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Liga Árabe finaliza ultimato à Síria

Fontes apontaram que Damasco ignorou o ultimato e, por isso, os ministros das Relações Exteriores aprovarão a aplicação das sanções no domingo

Entre as sanções previstas está a cessação dos voos à Síria, das transações ao Banco Central Sírio e dos tratados financeiros com o país (Getty Images)

Entre as sanções previstas está a cessação dos voos à Síria, das transações ao Banco Central Sírio e dos tratados financeiros com o país (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2011 às 11h22.

Cairo - A Liga Árabe anunciou nesta sexta-feira o fim do ultimato dado pelos ministros árabes das Relações Exteriores à Síria para que aceite a presença da missão de observadores destinados a certificar a aplicação da iniciativa deste organismo para a crise síria.

O vice-secretário-geral da Liga, Ahmed bin Heli, disse à Agência Efe que já entrou em contato com os chefes da diplomacia árabe para que retornem o mais rápido possível ao Cairo, à espera de que o Conselho Econômico e Social do organismo aprove neste sábado as sanções econômicas que serão aplicadas a Damasco.

Segundo fontes da Liga Árabe, nesta sexta-feira o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid al Moualem, enviou uma mensagem ao bloco na qual pedia mais explicações sobre o projeto de protocolo para o envio da missão de mais de 500 observadores.

As fontes apontaram que a contestação indica que Damasco ignorou o ultimato, sem responder claramente a ele e, por isso, os ministros das Relações Exteriores aprovarão a aplicação das sanções em sua reunião prevista para domingo.

Está previsto que os chanceleres decidam cortar as relações diplomáticas de seus países com a Síria e acertem transferir o assunto ao Conselho de Segurança da ONU.

A Liga Árabe também fez um apelo ao Conselho Econômico e Social da instituição para que as sanções não afetem a população civil.

Entre as sanções previstas está a cessação dos voos à Síria, das transações ao Banco Central Sírio e dos tratados financeiros com o país.

A Liga Árabe também contempla o congelamento dos fundos sírios e a cessação dos intercâmbios comerciais governamentais com o Executivo, com exceção das mercadorias estratégicas que afetam a população. 

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