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Líderes do G7 não devem desistir de sanções à Rússia, diz Tusk

União Europeia e os Estados Unidos impuseram sanções à Rússia depois que Moscou anexou a Crimeia da Ucrânia em 2014

Donald Tusk: "a solução do conflito só pode ser alcançada com a implementação completa dos acordos de Minsk" (Darrin Zammit Lupi/Reuters)

Donald Tusk: "a solução do conflito só pode ser alcançada com a implementação completa dos acordos de Minsk" (Darrin Zammit Lupi/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de maio de 2017 às 09h18.

Taormina. Itália - O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, pediu nesta sexta-feira que os líderes do G7 mantenham firmemente a política de sanções à Rússia devido à crise na Ucrânia, um dia depois de uma autoridade graduada dos Estados Unidos dizer que Washington não tem posição clara sobre o assunto.

A União Europeia e os Estados Unidos impuseram sanções à Rússia depois que Moscou anexou a Crimeia da Ucrânia em 2014 e apoiou rebeldes separatistas no leste do país.

Embora os líderes da UE tenham apoiado sanções até que um instável acordo de cessar-fogo assinado em fevereiro de 2015 em Minsk seja totalmente implementado, a promessa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de ligações mais próximas com Moscou tem testado a determinação do bloco em se manter unido.

"A solução do conflito só pode ser alcançada com a implementação completa dos acordos de Minsk", disse Tusk antes de uma cúpula do G7, que reúne os líderes dos Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Japão e Canadá.

Tusk estava respondendo a comentários feitos pelo assessor econômico da Casa Branca Gary Cohn, na quinta-feira, que pareceram divergir daqueles feitos pelo secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, que tem dito repetidamente que as sanções devem continuar até que o acordo de Minsk seja implementado.

"Eu acho que o presidente está analisando. Agora, nós não temos uma posição", disse Cohn.

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