Mundo

Liderança de Hong Kong se mostra aberta para negociar

O anúncio foi feito alguns minutos antes do prazo de meia-noite (no horário local), dado pelos manifestantes que exigem reforma política no território chinês


	Protesto: ativistas haviam ameaçado bloquear mais edifícios do governo se fossem ignorados
 (Carlos Barria/Reuters)

Protesto: ativistas haviam ameaçado bloquear mais edifícios do governo se fossem ignorados (Carlos Barria/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2014 às 15h25.

Hong Kong - O executivo-chefe de Hong Kong, Leung Chun-ying, disse nesta quinta-feira que nomeou Carrie Lam, segunda autoridade no comando, para representar o governo nas negociações com os manifestantes, liderados pelos estudantes.

O dirigente, porém, ressaltou que não renunciará ao cargo.

"Espero que os estudantes continuem calmos", afirmou. "Não queremos causar mais conflito entre estudantes e polícia".

O anúncio foi feito alguns minutos antes do prazo de meia-noite (no horário local), dado pelos manifestantes que exigem reforma política no território chinês.

Os ativistas haviam ameaçado bloquear mais edifícios do governo, se fossem ignorados.

Polícia e manifestantes pareciam caminhar para o conflito mais cedo, depois que os manifestantes disseram que aumentariam os seus piquetes, ao mesmo tempo em que a polícia prometeu detê-los.

Mas, na quinta-feira à noite, os líderes estudantis publicaram uma carta aberta no Facebook, deixando uma abertura para as negociações.

Eles disseram que estavam dispostos a conversar com Lam, em um fórum aberto. Para eles, a reforma política é "o único tópico" que iriam colocar na agenda.

Eles também disseram que Leung "não tinha autoridade de governo", mas não chegaram a pedir que líder máximo da cidade se demitisse, uma demanda que fizeram repetidamente desde segunda-feira.

Lam vem trabalhando nos bastidores para encontrar uma solução política.

No começo do dia, ela se encontrou com quatro legisladores pró-democracia, juntamente com os quatro pró-Pequim, para discutir uma resolução, de acordo com Alan Leong, um dos quatro legisladores pró-democracia na reunião.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaGovernoHong KongMetrópoles globaisNegociaçõesProtestosProtestos no mundo

Mais de Mundo

Preso na França, fundador do Telegram diz que 'não tem nada a esconder'

Ucrânia acusa Bielorrússia de aumentar contingente militar na fronteira entre os dois países

Israel afirma ter frustrado ataque em grande escala do Hezbollah

Hezbollah lança grande ataque contra Israel, que declara emergência e bombardeia o Líbano

Mais na Exame