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Líder trabalhista do Reino Unido pede renúncia de May

Jeremy Corbyn acusou a primeira-ministra de ter autorizado cortes no número de policiais durante seus seis anos como ministra do Interior

Jeremy Corbyn: "sim, nós temos um problema, nós nunca deveríamos ter cortado o número de policiais" (Neil Hall/Reuters)

Jeremy Corbyn: "sim, nós temos um problema, nós nunca deveríamos ter cortado o número de policiais" (Neil Hall/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de junho de 2017 às 09h58.

Londres - O líder do Partido Trabalhista do Reino Unido, Jeremy Corbyn, pediu que a primeira-ministra Theresa May, do Partido Conservador, renuncie por ter autorizado cortes no número de policiais durante seus seis anos como ministra do Interior.

O Reino Unido votará em uma eleição nacional na quinta-feira, apenas alguns dias depois de militantes matarem sete pessoas e deixarem quase 50 feridos no coração de Londres na noite de sábado, no terceiro ataque ao Reino Unido em menos de três meses.

May enfrentou perguntas de repórteres nesta segunda-feira sobre se ela se arrependia de ter cortado o número de policiais em aproximadamente 20 mil durante sua passagem como ministra do Interior de 2010 a 2016.

May disse anteriormente que os orçamentos de combate ao terrorismo tinham sido protegidos e que a polícia tinha recebido os poderes que precisava.

Perguntado sobre se apoiaria pedidos feitos por outros pela renúncia de May, Corbyn disse à Sky News: "De fato eu apoiaria. Porque houve pedidos feitos por diversas pessoas muito responsáveis, que estão muito preocupadas porque ela esteve no governo durante todo esse tempo, que ela presidiu os cortes no número de policiais e que agora está dizendo que nós temos um problema".

"Sim, nós temos um problema, nós nunca deveríamos ter cortado o número de policiais".

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