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Líder do Hezbollah revela presença de tropas no Iraque

O Irã e o Hezbolah são os dois principais aliados do regime do presidente Bashar al Assad, enviando soldados que apoiam o Exército do país

Nasrallah: líder afirmou que Hezbollah tem "presença limitada" no Iraque desde que país entrou em "fase sensível" (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2015 às 18h07.

Beirute - O líder do grupo xiita libanês Hezbollah , Hassan Nasrallah, revelou pela primeira vez que a organização, que luta ao lado do regime de Bashar al Assad na guerra civil da Síria, participa também dos combates no Iraque .

Em discurso transmitido nesta segunda-feira em um bairro da periferia sul de Beirute, capital do Líbano, Nasrallah afirmou que o Hezbollah tem uma "presença limitada" no Iraque desde que o país entrou em uma "fase sensível".

As declarações foram dadas em resposta às críticas feitas pelo ex-primeiro-ministro libanês Saad Hariri, que no sábado passado questionou o grupo xiita por interferir nos assuntos de outros países, em relação à presença do Hezbollah na Síria.

"Venha conosco à Síria e ao Iraque", convocou Nasrallah aos que pedem que ele retire seus combatentes do conflito sírio.

O Irã e o Hezbolah são os dois principais aliados do regime do presidente Bashar al Assad, enviando soldados que apoiam o Exército do país.

"Aquele que quiser decidir o destino do Líbano tem que estar presente da região e fazer frente à ameaça jihadista, que só serve aos interesses de Israel e dos Estados Unidos", afirmou Nasrallah.

O líder do Hezbollah advertiu que a presença e ascensão do grupo radical Estado Islâmico (EI) afetam todos os países da região.

"Frente a essa enorme ameaça terrorista, pedimos unidade aos povos e países árabes. Somos capazes de destruir o EI", acrescentou.

Também afirmou que é "preciso realizar essa batalha política e militar contra o terrorismo para defender o verdadeiro Islã" e não uma comunidade em especial.

Por outro lado, Nasrallah rejeitou as críticas do Bahrein, dos países do Golfo e de seus rivais locais por seus discursos sobre a opressão da oposição pelas autoridades bareinitas.

"Não convocamos uma derrubada do regime do Bahrein", afirmou o líder do Hezbollah antes de qualificá-lo de "cego, frágil e medroso" e elogiar o povo bareinita por sua "paciência".

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Beirute - O líder do grupo xiita libanês Hezbollah , Hassan Nasrallah, revelou pela primeira vez que a organização, que luta ao lado do regime de Bashar al Assad na guerra civil da Síria, participa também dos combates no Iraque .

Em discurso transmitido nesta segunda-feira em um bairro da periferia sul de Beirute, capital do Líbano, Nasrallah afirmou que o Hezbollah tem uma "presença limitada" no Iraque desde que o país entrou em uma "fase sensível".

As declarações foram dadas em resposta às críticas feitas pelo ex-primeiro-ministro libanês Saad Hariri, que no sábado passado questionou o grupo xiita por interferir nos assuntos de outros países, em relação à presença do Hezbollah na Síria.

"Venha conosco à Síria e ao Iraque", convocou Nasrallah aos que pedem que ele retire seus combatentes do conflito sírio.

O Irã e o Hezbolah são os dois principais aliados do regime do presidente Bashar al Assad, enviando soldados que apoiam o Exército do país.

"Aquele que quiser decidir o destino do Líbano tem que estar presente da região e fazer frente à ameaça jihadista, que só serve aos interesses de Israel e dos Estados Unidos", afirmou Nasrallah.

O líder do Hezbollah advertiu que a presença e ascensão do grupo radical Estado Islâmico (EI) afetam todos os países da região.

"Frente a essa enorme ameaça terrorista, pedimos unidade aos povos e países árabes. Somos capazes de destruir o EI", acrescentou.

Também afirmou que é "preciso realizar essa batalha política e militar contra o terrorismo para defender o verdadeiro Islã" e não uma comunidade em especial.

Por outro lado, Nasrallah rejeitou as críticas do Bahrein, dos países do Golfo e de seus rivais locais por seus discursos sobre a opressão da oposição pelas autoridades bareinitas.

"Não convocamos uma derrubada do regime do Bahrein", afirmou o líder do Hezbollah antes de qualificá-lo de "cego, frágil e medroso" e elogiar o povo bareinita por sua "paciência".

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