Líder do grupo Avós da Praça de Maio morre em enchente
Lucila Ahumada de Inama morreu sem encontrar o filho, a nora e o neto desaparecidos durante a ditadura militar da Argentina
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2013 às 08h32.
Brasília – Lucila Ahumada de Inama, uma das líderes do movimento Avós da Praça de Maio - um dos mais ativos da Argentina em defesa dos direitos das vítimas da ditadura -, foi encontrada morta ontem (4) em Buenos Aires. Lucila morreu afogada durante as enchentes que atingem o país desde o último dia 1º. Ela morreu sem encontrar o filho, a nora e o neto desaparecidos durante a ditadura militar da Argentina.
Lucila morreu afogada depois que a área onde estava foi alagada. A água atingiu 70 metros. Em nota, o movimento lamentou a morte e prestou solidariedade à família da líder, às demais vítimas e seus parentes. “Expressamos o nosso pesar pelo desastre e a nossa solidariedade com as vítimas e suas famílias”, diz o comunicado.
“As Avós da Plaza de Mayo querem transmitir a profunda tristeza que sentem pelas terríveis conseqüências da tempestade, que atingiu as cidades de La Plata, Buenos Aires e a maioria dos subúrbios”.
A líder do movimento morreu sem encontrar o filho, a nora e o neto. O filho de Lucila, Daniel, e a mulher dele, Naomi, foram seqüestrados em 2 de novembro de 1977 e levados para um centro clandestino de reclusão usado no período da ditadura. A jovem estava grávida e deu à luz. Lucila passou os últimos anos em busca dos três.
Pelos últimos dados do governo argentino, aumentou para 49 o número de mortes em decorrência do temporal que atingiu, na noite do dia 2, a região de La Plata. A Defesa Civil continua as buscas a 20 desaparecidos. Em todo o país, foram registradas 57 mortes.
Brasília – Lucila Ahumada de Inama, uma das líderes do movimento Avós da Praça de Maio - um dos mais ativos da Argentina em defesa dos direitos das vítimas da ditadura -, foi encontrada morta ontem (4) em Buenos Aires. Lucila morreu afogada durante as enchentes que atingem o país desde o último dia 1º. Ela morreu sem encontrar o filho, a nora e o neto desaparecidos durante a ditadura militar da Argentina.
Lucila morreu afogada depois que a área onde estava foi alagada. A água atingiu 70 metros. Em nota, o movimento lamentou a morte e prestou solidariedade à família da líder, às demais vítimas e seus parentes. “Expressamos o nosso pesar pelo desastre e a nossa solidariedade com as vítimas e suas famílias”, diz o comunicado.
“As Avós da Plaza de Mayo querem transmitir a profunda tristeza que sentem pelas terríveis conseqüências da tempestade, que atingiu as cidades de La Plata, Buenos Aires e a maioria dos subúrbios”.
A líder do movimento morreu sem encontrar o filho, a nora e o neto. O filho de Lucila, Daniel, e a mulher dele, Naomi, foram seqüestrados em 2 de novembro de 1977 e levados para um centro clandestino de reclusão usado no período da ditadura. A jovem estava grávida e deu à luz. Lucila passou os últimos anos em busca dos três.
Pelos últimos dados do governo argentino, aumentou para 49 o número de mortes em decorrência do temporal que atingiu, na noite do dia 2, a região de La Plata. A Defesa Civil continua as buscas a 20 desaparecidos. Em todo o país, foram registradas 57 mortes.