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Líder de lobby empresarial é contra segundo governo Monti

A administração tecnocrata de Mario Monti pode terminas nesta primavera da Itália


	Muitos políticos, principalmente da centro-esquerda que lidera as pesquisas, não apoiam a ideia de Monti continuar no posto
 (Vincenzo Pinto/AFP)

Muitos políticos, principalmente da centro-esquerda que lidera as pesquisas, não apoiam a ideia de Monti continuar no posto (Vincenzo Pinto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2012 às 17h44.

Roma - A Itália precisa de um governo político forte, não de outra administração tecnocrata quando o mandato do primeiro-ministro Mario Monti terminar nesta primavera, disse neste domingo o líder da principal liga de empregadores do país.

Há conversas sobre Monti ser reempossado depois das eleições e o primeiro-ministro disse em Nova York na quinta-feira que se não surgir um vencedor claro da votação, ele estaria pronto para continuar se lhe fosse pedido.

No entanto, o ex-comissário europeu também deixou claro que não seria um candidato na eleição. Muitos políticos, principalmente da centro-esquerda que lidera as pesquisas, não apoiam a ideia de Monti continuar no posto.

"Não acho que um não-candidato possa administrar o próximo governo porque o que vimos nestes meses foi uma experiência de um governo que honestamente mostrou muitas dificuldades", disse o presidente da Confindustria, Giorgio Squinzi, ao jornal de Roma Il Messaggero.

"Precisamos de uma liderança política segura, que obtenha a maioria dos votos e tenha estabilidade, um programa e a capacidade de cumpri-lo".

Angelino Alfano, o secretário nacional do partido de centro-direita Povo da Liberdade, de Silvio Berlusconi, também foi hostil à ideia de Monti continuar, a menos que ele dispute as eleições.

"Acho que temos que respeitar o resultado eleitoral", disse Alfano em uma entrevista para o canal de televisão Sky Italia.

"Como se daria um segundo governo Monti? É tecnicamente inexplicável. Acho difícil imaginar uma campanha eleitoral em uma democracia ocidental em que há um candidato real, para a esquerda, e um candidato virtual do outro lado porque ele não quer disputar o posto".

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