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Líder da oposição quer virar página na política argentina

Sergio Massa, líder do partido de oposição ao Governo Cristina Kirchner, ressaltou a necessidade de olhar para o futuro após vitória nas eleições primárias

A presidente argentina, Cristina Kirchner, discursa em Buenos Aires: vitória da Frente Renovadora "não é um cheque em branco", disse líder de oposição (©AFP / Alejandro Pagni)
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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2013 às 14h20.

Buenos Aires - Sergio Massa, líder da Frente Renovadora, partido de oposição ao governo de Cristina Kirchner na Argentina , ressaltou nesta segunda-feira a necessidade de olhar para o futuro e escrever uma nova página da história política do país depois da clara vitória nas eleições primárias da província de Buenos Aires, o mais importante distrito eleitoral da Argentina.

Em declarações à imprensa argentina, Massa ressaltou que a "vitória de ontem não é um cheque em branco", mas uma demonstração de confiança, acrescentando que a partir de agora buscará ganhar a confiança dos que não votaram na Frente Renovadora para as eleições legislativas de 27 de outubro.

Com 97,3% dos votos apurados na província de Buenos Aires, a Frente Renovadora tinha 35,05%, cinco pontos percentuais à frente do candidato governista Martín Insaurralde, com 29,65%.

O atual prefeito de Tigre e ex-chefe do gabinete kirchnerista afirmou que "o povo avaliou o esforço de um grupo de jovens e de uma gestão comprovada que decidiu montar um espaço diferente que permitiu que essa alternativa política tivesse respaldo".

Massa pediu que a diversidade de posições políticas trabalhe unida e garantiu que fará uma campanha sustentada em propostas e não em desqualificações, porque "a sociedade começa a escolher a ideia de não estar o tempo todo na lógica do confronto e quer um país em paz e harmonia, com respeito pelo outro".

O candidato a deputado nacional pela província de Buenos Aires, distrito que concentra mais de um terço dos eleitores argentinos, também falou da necessidade de manter uma Argentina governável e de todo mundo coloque um "grão de areia" para que o país melhore, embora as eleições legislativas de outubro tirarem a maioria parlamentar do Governo.

A Frente para a Victoria (FPV) perdeu também nos outros três grandes distritos do país, Córdoba, Santa Fé e na cidade de Buenos Aires, mas ficou como primeira força nacional nas primárias. O grupo governista alcançou 26,31% dos votos em todo o território argentino, seguido pela Frente Renovadora, com 13,54%, e a Frente Progressista Cívico e Social, com 8,27%.

Na votação de pré-candidatos para o Senado, com 98,3% dos votos apurados, o FPV somava 27,45%, seguido pela frente Unem, com 12,01%, e pela União Pró, com 11,77 %.

Os pré-candidatos que obtiveram pelo menos 1,5% dos votos válidos no distrito poderão concorrer nas eleições legislativas, em que serão renovadas 24 cadeiras do Senado e 127 da Câmara dos Deputados.

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Em declarações à imprensa argentina, Massa ressaltou que a "vitória de ontem não é um cheque em branco", mas uma demonstração de confiança, acrescentando que a partir de agora buscará ganhar a confiança dos que não votaram na Frente Renovadora para as eleições legislativas de 27 de outubro.

Com 97,3% dos votos apurados na província de Buenos Aires, a Frente Renovadora tinha 35,05%, cinco pontos percentuais à frente do candidato governista Martín Insaurralde, com 29,65%.

O atual prefeito de Tigre e ex-chefe do gabinete kirchnerista afirmou que "o povo avaliou o esforço de um grupo de jovens e de uma gestão comprovada que decidiu montar um espaço diferente que permitiu que essa alternativa política tivesse respaldo".

Massa pediu que a diversidade de posições políticas trabalhe unida e garantiu que fará uma campanha sustentada em propostas e não em desqualificações, porque "a sociedade começa a escolher a ideia de não estar o tempo todo na lógica do confronto e quer um país em paz e harmonia, com respeito pelo outro".

O candidato a deputado nacional pela província de Buenos Aires, distrito que concentra mais de um terço dos eleitores argentinos, também falou da necessidade de manter uma Argentina governável e de todo mundo coloque um "grão de areia" para que o país melhore, embora as eleições legislativas de outubro tirarem a maioria parlamentar do Governo.

A Frente para a Victoria (FPV) perdeu também nos outros três grandes distritos do país, Córdoba, Santa Fé e na cidade de Buenos Aires, mas ficou como primeira força nacional nas primárias. O grupo governista alcançou 26,31% dos votos em todo o território argentino, seguido pela Frente Renovadora, com 13,54%, e a Frente Progressista Cívico e Social, com 8,27%.

Na votação de pré-candidatos para o Senado, com 98,3% dos votos apurados, o FPV somava 27,45%, seguido pela frente Unem, com 12,01%, e pela União Pró, com 11,77 %.

Os pré-candidatos que obtiveram pelo menos 1,5% dos votos válidos no distrito poderão concorrer nas eleições legislativas, em que serão renovadas 24 cadeiras do Senado e 127 da Câmara dos Deputados.

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