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Líder da Escócia diz que país deve cogitar independência

Embora a Grã-Bretanha tenha votado como um todo por encerrar sua filiação à UE no referendo, eleitores escoceses apoiaram a permanência no bloco

Nicola Sturgeon: ela reafirmou sua posição de que uma nova tentativa de independência, apenas 2 anos após o país ter votado contra a separação (Clodagh Kilcoyne / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2016 às 09h05.

Londres - A líder escocesa , Nicola Sturgeon, disse que começará trabalhos preparatórios para a separação da Escócia do resto da Grã-Bretanha a fim de manter a opção de independência disponível após o referendo de 23 de junho em que a maioria dos britânicos decidiu deixar a União Europeia.

Embora a Grã-Bretanha tenha votado como um todo por encerrar sua filiação à UE no referendo, eleitores escoceses apoiaram a permanência no bloco, reacendendo o debate sobre o futuro da Escócia como nação constituinte do Reino Unido.

Sturgeon reafirmou sua posição de que uma nova tentativa de independência, apenas dois anos após o país ter votado contra a separação, deve permanecer como uma opção, dependendo do formato dos laços britânicos com o bloco europeu e quão bem eles funcionarão para a Escócia.

“Se considerarmos que nossos interesses não podem ser protegidos no contexto do Reino Unido, a independência deve ser uma das opções que a Escócia deve ter o direito de considerar”, disse ela em discurso.

“É por isso que vou dar os passos preparatórios para garantir que seja uma opção aberta ao parlamento escocês caso considere necessário.”

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Embora a Grã-Bretanha tenha votado como um todo por encerrar sua filiação à UE no referendo, eleitores escoceses apoiaram a permanência no bloco, reacendendo o debate sobre o futuro da Escócia como nação constituinte do Reino Unido.

Sturgeon reafirmou sua posição de que uma nova tentativa de independência, apenas dois anos após o país ter votado contra a separação, deve permanecer como uma opção, dependendo do formato dos laços britânicos com o bloco europeu e quão bem eles funcionarão para a Escócia.

“Se considerarmos que nossos interesses não podem ser protegidos no contexto do Reino Unido, a independência deve ser uma das opções que a Escócia deve ter o direito de considerar”, disse ela em discurso.

“É por isso que vou dar os passos preparatórios para garantir que seja uma opção aberta ao parlamento escocês caso considere necessário.”

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