Mundo

Líder catalão se distancia de declaração de independência

Líder da coalizão nacionalista Junts pel Si (Juntos pelo Sim), Puigdemont tomou posse como presidente regional na terça-feira, pondo fim a meses de impasse


	Catalunha: "Temos força suficiente para declarar a independência da Catalunha com esse Parlamento? Ainda não"
 (Albert Gea/Reuters)

Catalunha: "Temos força suficiente para declarar a independência da Catalunha com esse Parlamento? Ainda não" (Albert Gea/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2016 às 12h32.

Madri - O novo líder separatista da Catalunha, Carles Puigdemont, disse que o governo regional não fará uma declaração de independência unilateral da Espanha, reconhecendo que ainda falta apoio público suficiente para um rompimento com Madri.

Líder da coalizão nacionalista Junts pel Si (Juntos pelo Sim), Puigdemont tomou posse como presidente regional na terça-feira, pondo fim a meses de impasse entre as facções separatistas da Catalunha.

A mudança deu um novo fôlego para impulsionar a separação da região mais rica da Espanha, localizada no nordeste do país. Os principais partidos políticos nacionais são ferozmente contra essa campanha.

Líderes separatistas já haviam falado em um prazo de 18 meses para uma declaração unilateral de independência.

Mas, em uma entrevista à televisão catalã TV3, Puigdemont pareceu reconhecer que este período não é realista.

"Temos força suficiente para declarar a independência da Catalunha com esse Parlamento? Ainda não", disse Puigdemont à TV3 na quinta-feira à noite, em sua primeira entrevista desde a posse.

Os resultados de uma eleição regional de setembro deram-lhe um mandato para avançar com a campanha de independência, disse ele. Mas a situação atual representa um período de transição de "pós-autonomia e pré-independência".

Acompanhe tudo sobre:CatalunhaEspanhaEuropaPiigs

Mais de Mundo

Venezuela expulsa embaixadores de Argentina, Chile e outros países que questionam vitória de Maduro

Protestos contra reeleição de Maduro são registrados em favelas de Caracas: 'Entregue o poder!'

Eleição na Venezuela: Panamá retira diplomatas em Caracas e põe relações bilaterais 'em suspenso'

Trump aceita ser ouvido como vítima pelo FBI em investigação por atentado que sofreu

Mais na Exame