Mundo

Líbia vai transferir novo Parlamento para Benghazi

Segundo autoridades, mudança deverá ajudar a implantar instituições estatais em uma região onde a lei e a ordem praticamente desapareceram


	Homem armado no local de uma explosão em Barsis, no leste de Benghazi
 (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)

Homem armado no local de uma explosão em Barsis, no leste de Benghazi (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2014 às 20h19.

Trópoli - O novo Parlamento da Líbia irá realizar suas sessões em Benghazi, cidade portuária no leste do país, a partir de 1º de agosto para ajudar a implantar instituições estatais em uma região onde a lei e a ordem praticamente desapareceram, disseram autoridades nesta quinta-feira.

Na quarta-feira, o Estado do norte da África elegeu uma nova assembleia em uma votação marcada pelo baixo comparecimento e pela violência, inaugurando um novo capítulo na instável transição líbia para a democracia desde a queda do autocrata Muammar Gaddafi em 2011.

Autoridades do atual Parlamento disseram que a próxima assembleia irá se fixar na segunda maior cidade do país, parte dos esforços para reafirmar a autoridade estatal no subdesenvolvido leste, longamente negligenciado por Gaddafi.

A segurança entrou em colapso em Benghazi desde que o general rebelado Khalifa Haftar declarou guerra aos militantes islâmicos do leste em meados de maio, transformando partes da cidade em zonas de batalha.

Não ficou claro como o governo irá proteger o Parlamento dos grupos armados. Benghazi, como grande parte da Líbia, é efetivamente controlada por milícias que apoiaram a revolta que derrubou Gaddafi, mas que hoje agem por conta própria.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaLíbiaPolíticaPrimavera árabeViolência política

Mais de Mundo

Morte de presidente do Irã não deve gerar revolução, mas disputa silenciosa, diz especialista

EUA: Yellen pedirá a aliados europeus para atuar de modo conjunto nas sanções contra a Rússia

Julgamento de Trump entra em fase final, em meio a suspense sobre seu testemunho

Tensão entre Milei e Sánchez, primeiro-ministro da Espanha, se desdobra em crise diplomática

Mais na Exame