Exame Logo

Líbia: 14.000 refugiados já chegaram à Itália e Malta

Segundo porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os refugiados, os dissidentes chegam de barco

No entanto, centenas de pessoas que inicialmente haviam fugido voltaram à Líbia (Joel Saget/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2011 às 12h37.

Genebra - Quase 14.000 pessoas deixaram a Líbia rumo à Itália ou Malta desde o início do conflito naquele país da África do Norte, informou nesta terça-feira o Alto Comissariado da ONU para os refugiados (Acnur).

"Os refugiados chegam de barco. Dessas pessoas, 1.669 delas desembarcaram na sexta-feira e sábado", precisou a porta-voz do Acnur, Melissa Fleming.

Funcionários do Acnur constataram ainda que centenas de pessoas que inicialmente haviam fugido rumo a Tunísia e o Egito voltaram à Líbia e embarcaram em navios que os levaram à Europa.

"Entre eles, há refugiados, membros das comunidades da Somália, da Eritreia e Etiópia", explicou Fleming.

Estas pessoas ficaram instaladas em acampamentos na Tunísia e no Egito mas preferiram voltar à Líbia, apesar do risco. Isso porque elas não poderiam abandonar a costa tunisiana devido a um recente acordo entre a União Europeia e a Tunísia, no qual este país deve evitar as migrações em troca de investimentos econômicos, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações.

Veja também

Genebra - Quase 14.000 pessoas deixaram a Líbia rumo à Itália ou Malta desde o início do conflito naquele país da África do Norte, informou nesta terça-feira o Alto Comissariado da ONU para os refugiados (Acnur).

"Os refugiados chegam de barco. Dessas pessoas, 1.669 delas desembarcaram na sexta-feira e sábado", precisou a porta-voz do Acnur, Melissa Fleming.

Funcionários do Acnur constataram ainda que centenas de pessoas que inicialmente haviam fugido rumo a Tunísia e o Egito voltaram à Líbia e embarcaram em navios que os levaram à Europa.

"Entre eles, há refugiados, membros das comunidades da Somália, da Eritreia e Etiópia", explicou Fleming.

Estas pessoas ficaram instaladas em acampamentos na Tunísia e no Egito mas preferiram voltar à Líbia, apesar do risco. Isso porque elas não poderiam abandonar a costa tunisiana devido a um recente acordo entre a União Europeia e a Tunísia, no qual este país deve evitar as migrações em troca de investimentos econômicos, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEuropaImigraçãoItáliaLíbiaPaíses ricosPiigs

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame