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Líbano adverte que intervenção na Síria será negativa

O ministro de Relações Exteriores do Líbano alertou que seu país responderá se Israel aproveitar este contexto para atacar o Líbano


	Bandeira do Líbano: "A resistência (braço armado do Hezbollah) está sempre preparada para qualquer ataque, independentemente de seu envolvimento nos combates na Síria", acrescentou Adnan Mansur
 (WAEL LADKI / Bloomberg/Bloomberg)

Bandeira do Líbano: "A resistência (braço armado do Hezbollah) está sempre preparada para qualquer ataque, independentemente de seu envolvimento nos combates na Síria", acrescentou Adnan Mansur (WAEL LADKI / Bloomberg/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 16h20.

Beirute - O ministro de Relações Exteriores do Líbano, Adnan Mansur, afirmou nesta terça-feira que uma ação militar contra a Síria teria "repercussões negativas" em toda a região e alertou que seu país responderá se Israel aproveitar este contexto para atacar o Líbano.

"Uma guerra contra a Síria não seria um passo em direção à paz e à estabilidade" desse país e da região, disse Mansur à emissora "A Voz do Povo", no meio da crescente pressão internacional contra o regime de Damasco.

O chefe da diplomacia declarou que "o Líbano não permanecerá com os braços cruzados caso Israel aproveite um ataque contra a Síria para abrir uma frente com (o grupo xiita) Hezbollah no sul do Líbano".

"A resistência (braço armado do Hezbollah) está sempre preparada para qualquer ataque, independentemente de seu envolvimento nos combates na Síria", acrescentou.

As ameaças de Estados Unidos, Reino Unido e França, entre outros, contra Damasco, aumentaram desde que a oposição síria denunciou na última quarta-feira a morte de mais de mil pessoas em um ataque químico do regime contra a periferia da capital.

A Liga Árabe pediu hoje ao Conselho de Segurança da ONU que supere as discordâncias entre seus membros e tome medidas "dissuasórias e necessárias" contra o regime sírio pelo suposto uso de armas químicas contra civis.

Diante desta resolução, o Líbano se absteve de participar na linha da política de distanciamento defendida pelas autoridades desde o começo do conflito na Síria em março de 2011. 

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