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Lésbicas "casam" para pedir legalização de uniões no Japão

Um casal de lésbicas realizou cerimônia de casamento simbólica num momento em que crescem os pedidos para que o Japão legalize o casamento gay

Casal de lésbicas de mãos dadas (David Silverman/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2015 às 13h26.

Um casal de lésbicas realizou uma cerimônia de casamento simbólica em Tóquio neste domingo, num momento em que crescem os pedidos para que o Japão legalize o casamento entre pessoas do mesmo sexo .

Embora o casamento das mulheres não tenha validade legal, as atrizes Ayaka Ichinose, 34 anos, e Akane Sugimori, 28 - ambas vestidas de branco - disseram 'sim' diante de cerca de 80 parentes e amigos.

"Nós realizamos a cerimônia de casamento de modo que possa se tornar mais fácil para os outros fazerem o mesmo no futuro", disse Sugimori, em entrevista concedida após o evento.

Ela acrescentou que o casal vai tentar registrar o casamento no cartório municipal, mas espera que seu pedido seja rejeitado.

No mês passado, um conselho de Tóquio aprovou a emissão de certificados de "parceria" aos casais gays, o que seria o primeiro tipo de reconhecimento de uniões do mesmo sexo no Japão. Outros municípios estão agora considerando fazer o mesmo.

O certificado vai levar apenas um significado simbólico, já que a Constituição japonesa identifica o casamento como uma união baseada no consentimento mútuo das partes de "ambos os sexos".

Embora o Japão seja em grande parte tolerante com a homossexualidade, não há proteção legal específica para os gays, que se queixam da insegurança de talvez serem impedidos de visitar seus entes queridos doentes em hospitais ou terem contratos recusados em virtude do não reconhecimento jurídico da união.

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Embora o casamento das mulheres não tenha validade legal, as atrizes Ayaka Ichinose, 34 anos, e Akane Sugimori, 28 - ambas vestidas de branco - disseram 'sim' diante de cerca de 80 parentes e amigos.

"Nós realizamos a cerimônia de casamento de modo que possa se tornar mais fácil para os outros fazerem o mesmo no futuro", disse Sugimori, em entrevista concedida após o evento.

Ela acrescentou que o casal vai tentar registrar o casamento no cartório municipal, mas espera que seu pedido seja rejeitado.

No mês passado, um conselho de Tóquio aprovou a emissão de certificados de "parceria" aos casais gays, o que seria o primeiro tipo de reconhecimento de uniões do mesmo sexo no Japão. Outros municípios estão agora considerando fazer o mesmo.

O certificado vai levar apenas um significado simbólico, já que a Constituição japonesa identifica o casamento como uma união baseada no consentimento mútuo das partes de "ambos os sexos".

Embora o Japão seja em grande parte tolerante com a homossexualidade, não há proteção legal específica para os gays, que se queixam da insegurança de talvez serem impedidos de visitar seus entes queridos doentes em hospitais ou terem contratos recusados em virtude do não reconhecimento jurídico da união.

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