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Leilão de energia eólica reúne 377 projetos em 8 estados

O certame exclusivo para usinas eólicas reúne projetos de geração com capacidade instalada de 8.999 megawatts (MW)


	Torre de transmissão: preço inicial da energia é de R$ 117,00/MWh e o suprimento por 20 anos, a partir de 1º de setembro de 2015
 (Adriano Machado/Bloomberg)

Torre de transmissão: preço inicial da energia é de R$ 117,00/MWh e o suprimento por 20 anos, a partir de 1º de setembro de 2015 (Adriano Machado/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 15h15.

São Paulo - A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 377 empreendimentos para participar no Leilão de Energia de Reserva de 2013, agendado para o próximo dia 23.

O certame exclusivo para usinas eólicas reúne projetos de geração com capacidade instalada de 8.999 megawatts (MW). O preço inicial da energia é de R$ 117,00/MWh e o suprimento por 20 anos, a partir de 1º de setembro de 2015.

O leilão inclui projetos de oito estados, com destaque para Bahia e Rio Grande do Sul. São 123 projetos baianos, com capacidade de 2.920 MW de potência.

No território gaúcho, a oferta de 2.006 MW abrange 94 projetos eólicos. Também foram habilitados projetos nos Estados do Ceará (63 usinas), Rio Grande do Norte (41), Piauí (31), Pernambuco (14), Paraíba (9) e Maranhão (2).

Na visão do presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, o grande volume habilitado para o leilão deve resultar em uma "competição acirrada".

Outros pontos destacados pela EPE são a relação entre a contratação de um projeto à garantia de conexão junto à rede de transmissão e a regra que aumenta o rigor no cálculo da energia que cada empreendimento poderá negociar.

"Pelo novo procedimento, haverá apenas 10% de probabilidade de o parque produzir menos energia do que a quantidade vendida no leilão", destacou a EPE em nota.

A regra pretende aumentar o grau de confiabilidade da fonte eólica para o setor elétrico brasileiro, mesma razão que levou a EPE a condicionar a contratação das usinas eólicas à garantia de conexão junto à rede de transmissão.

"Isso elimina o risco de os empreendimentos ficarem prontos e não terem como escoar a eletricidade gerada", ressaltou Tolmasquim na nota.

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