Lech Walesa mantém críticas contra homossexualidade
O prêmio Nobel da Paz e ex-presidente polonês, Lech Walesa, negou se desculpar
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2013 às 17h19.
Varsóvia - O prêmio Nobel da Paz e ex-presidente polonês, Lech Walesa, mantém a postura de que os homossexuais deveriam sentar "na última fila do Parlamento" ou, inclusive, "atrás do muro", e rejeitou se desculpar pelas afirmações com as quais "simplesmente gostaria de explicar que as minorias não podem se impor sobre as maiorias".
O político polonês, que é considerado o herói na luta contra o comunismo e símbolo da chegada da democracia à Polônia, não só manteve suas palavras, mas nesta terça publicou uma carta de apoio recebida nos últimos dias por cidadãos que compartilham a visão.
"Sou da opinião de que os gays são gente doente por sua própria vontade, que se pervertem e permitem demonstrações públicas desses desvios", diz uma das mensagens de apoio.
Com a carta publicada nesta terça, Lech Walesa pretende responder às inúmeras críticas recebidas após afirmar que os deputados homossexuais deveriam se sentar nas últimas fileiras do Parlamento, e não impor suas posturas minoritárias frente à maioria dos parlamentares.
Entre os que questionaram estas duras afirmações, está o próprio filho de Lech Walesa, o eurodeputado conservador Jaroslaw Walesa, que qualificou o comentário de seu pai de "infeliz".
As opiniões de Lech Walesa se referem à tentativa fracassada de aprovar no Parlamento polonês uma lei de casais que contemplaria direitos para as uniões de gays.
A norma foi rejeitada pela maioria dos deputados, e o próprio ministro polonês de Justiça afirmou após a votação que o casamento entre homem e mulher é a única instituição que é preciso proteger na Polônia.
Embora o país ex-comunista seja um dos mais conservadores e católicos da Europa, seu Parlamento conta com um deputado abertamente homossexual, Robert Biedron, e um parlamentar transexual, Anna Grodzka, ambos do partido anticlerical Movimento Palikot.
Lech Walesa, que tem oito filhos e é um reconhecido católico praticante, foi o primeiro presidente da Polônia democrática e suas opiniões são ainda referência entre a sociedade polonesa.
Varsóvia - O prêmio Nobel da Paz e ex-presidente polonês, Lech Walesa, mantém a postura de que os homossexuais deveriam sentar "na última fila do Parlamento" ou, inclusive, "atrás do muro", e rejeitou se desculpar pelas afirmações com as quais "simplesmente gostaria de explicar que as minorias não podem se impor sobre as maiorias".
O político polonês, que é considerado o herói na luta contra o comunismo e símbolo da chegada da democracia à Polônia, não só manteve suas palavras, mas nesta terça publicou uma carta de apoio recebida nos últimos dias por cidadãos que compartilham a visão.
"Sou da opinião de que os gays são gente doente por sua própria vontade, que se pervertem e permitem demonstrações públicas desses desvios", diz uma das mensagens de apoio.
Com a carta publicada nesta terça, Lech Walesa pretende responder às inúmeras críticas recebidas após afirmar que os deputados homossexuais deveriam se sentar nas últimas fileiras do Parlamento, e não impor suas posturas minoritárias frente à maioria dos parlamentares.
Entre os que questionaram estas duras afirmações, está o próprio filho de Lech Walesa, o eurodeputado conservador Jaroslaw Walesa, que qualificou o comentário de seu pai de "infeliz".
As opiniões de Lech Walesa se referem à tentativa fracassada de aprovar no Parlamento polonês uma lei de casais que contemplaria direitos para as uniões de gays.
A norma foi rejeitada pela maioria dos deputados, e o próprio ministro polonês de Justiça afirmou após a votação que o casamento entre homem e mulher é a única instituição que é preciso proteger na Polônia.
Embora o país ex-comunista seja um dos mais conservadores e católicos da Europa, seu Parlamento conta com um deputado abertamente homossexual, Robert Biedron, e um parlamentar transexual, Anna Grodzka, ambos do partido anticlerical Movimento Palikot.
Lech Walesa, que tem oito filhos e é um reconhecido católico praticante, foi o primeiro presidente da Polônia democrática e suas opiniões são ainda referência entre a sociedade polonesa.