Kremlin critica vídeo de campanha de Donald Trump
O vídeo tenta lançar dúvidas sobre a capacidade de Hillary para lidar com Putin, que é mostrado como um inimigo dos Estados Unidos
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2016 às 13h29.
Moscou - O governo russo repudiou nesta quinta-feira um vídeo de campanha do pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos Donald Trump que o louva às custas da pré-candidata democrata Hillary Clinton , queixando-se de que a peça demoniza a Rússia.
"Vi o vídeo. Não tenho certeza de que (o presidente russo) Vladimir Putin o viu. (Mas) nossa posição é negativa", disse Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, durante uma teleconferência com repórteres.
O vídeo tenta lançar dúvidas sobre a capacidade de Hillary para lidar com Putin, que é mostrado como um inimigo dos Estados Unidos.
Apresentando o que insinua serem os adversários mais duros dos EUA na arena mundial, o vídeo mostra o líder russo vencendo um oponente com facilidade em uma luta de judô antes de cortar a imagem e exibir Mohammed Emwazi, falecido carrasco do Estado Islâmico conhecido como "Jihadi John".
Em seguida entra um vídeo de Hillary sobre o qual foram sobrepostos sons que lembram os latidos de um cão. Depois Putin aparece rindo.
"É um segredo de polichinelo para nós que demonizar a Rússia e o que quer que tenha relação com a Rússia é, infelizmente, uma marca registrada inevitável das campanhas eleitorais norte-americanas", afirmou Peskov.
"Sempre lamentamos isso sinceramente, e gostaríamos que o processo eleitoral (dos EUA) fosse conduzido sem tais referências a nosso país."
A televisão estatal russa, que normalmente reflete a visão de mundo do Kremlin, tem se mostrado em geral mais simpática a Trump do que aos outros pré-candidatos presidenciais.
Mas vem se queixando do que diz ser o tom anti-Rússia generalizado da campanha, criticando quase todos os pré-candidatos por declarações que fizeram sobre o país.
Os EUA acusam a Rússia de não bombardear alvos do Estado Islâmico na Síria com a mesma ferocidade ou frequência com que alveja o que Washington afirma serem grupos moderados opostos ao presidente sírio, Bashar al-Assad.
O Kremlin tem negado a acusação, dizendo que o Estado Islâmico é uma ameaça perigosa à sua própria segurança, e já rejeitou tentativas ocidentais de comparar a ameaça que a Rússia supostamente representa ao Ocidente àquela representada pelo Estado Islâmico.
Moscou - O governo russo repudiou nesta quinta-feira um vídeo de campanha do pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos Donald Trump que o louva às custas da pré-candidata democrata Hillary Clinton , queixando-se de que a peça demoniza a Rússia.
"Vi o vídeo. Não tenho certeza de que (o presidente russo) Vladimir Putin o viu. (Mas) nossa posição é negativa", disse Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, durante uma teleconferência com repórteres.
O vídeo tenta lançar dúvidas sobre a capacidade de Hillary para lidar com Putin, que é mostrado como um inimigo dos Estados Unidos.
Apresentando o que insinua serem os adversários mais duros dos EUA na arena mundial, o vídeo mostra o líder russo vencendo um oponente com facilidade em uma luta de judô antes de cortar a imagem e exibir Mohammed Emwazi, falecido carrasco do Estado Islâmico conhecido como "Jihadi John".
Em seguida entra um vídeo de Hillary sobre o qual foram sobrepostos sons que lembram os latidos de um cão. Depois Putin aparece rindo.
"É um segredo de polichinelo para nós que demonizar a Rússia e o que quer que tenha relação com a Rússia é, infelizmente, uma marca registrada inevitável das campanhas eleitorais norte-americanas", afirmou Peskov.
"Sempre lamentamos isso sinceramente, e gostaríamos que o processo eleitoral (dos EUA) fosse conduzido sem tais referências a nosso país."
A televisão estatal russa, que normalmente reflete a visão de mundo do Kremlin, tem se mostrado em geral mais simpática a Trump do que aos outros pré-candidatos presidenciais.
Mas vem se queixando do que diz ser o tom anti-Rússia generalizado da campanha, criticando quase todos os pré-candidatos por declarações que fizeram sobre o país.
Os EUA acusam a Rússia de não bombardear alvos do Estado Islâmico na Síria com a mesma ferocidade ou frequência com que alveja o que Washington afirma serem grupos moderados opostos ao presidente sírio, Bashar al-Assad.
O Kremlin tem negado a acusação, dizendo que o Estado Islâmico é uma ameaça perigosa à sua própria segurança, e já rejeitou tentativas ocidentais de comparar a ameaça que a Rússia supostamente representa ao Ocidente àquela representada pelo Estado Islâmico.