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Kofi Annan visitará refugiados sírios na Turquia

O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria propôs um plano para o fim da crise, que Damasco aceitou em 2 de abril

A Turquia instalou campos de refugiados em três províncias na fronteira com a Síria, que abrigam atualmente quase 25.000 sírios (Bulent Kilic/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2012 às 07h40.

Ancara - Kofi Annan, enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria , é aguardado na terça-feira no sul da Turquia, onde visitará os campos de refugiados sírios.

"A visita durará apenas algumas horas, antes da viagem de Annan ao Irã, prevista para 11 de abril", afirmou à AFP uma fonte diplomática que pediu anonimato.

A Turquia instalou campos de refugiados em três províncias na fronteira com a Síria, que abrigam atualmente quase 25.000 sírios que fugiram da violência em seu país.

Annan propôs um plano para o fim da crise, que Damasco aceitou em 2 de abril e que a ONU ratificou na quinta-feira passada.

O plano estabelece que o Exército sírio deve deixar todas as cidades até 10 de abril para permitir o fim da violência em um prazo máximo de 48 horas.

Mas no domingo, o governo sírio de Bashar al-Assad fez novas exigências para cumprir a promessa e anunciou que só retiraria as tropas das cidades com "garantias escritas" da oposição.

No domingo, a violência deixou pelo menos 51 mortos na Síria, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), depois de um dia particularmente sangrento com pelo menos 128 mortos no sábado.

Desde março de 2011, a repressão do regime e os combates entre soldados e desertores deixaram mais de 10.000 mortos, em sua maioria civis, segundo o OSDH.

Nesta segunda-feira, o governo da China pediu ao regime de Damasco e à oposição síria que respeitem o compromisso de cessar-fogo, de acordo com o plano de Annan.

Também pediu à comunidade internacional "paciência e mais tempo ao emissário especial Annan.

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"A visita durará apenas algumas horas, antes da viagem de Annan ao Irã, prevista para 11 de abril", afirmou à AFP uma fonte diplomática que pediu anonimato.

A Turquia instalou campos de refugiados em três províncias na fronteira com a Síria, que abrigam atualmente quase 25.000 sírios que fugiram da violência em seu país.

Annan propôs um plano para o fim da crise, que Damasco aceitou em 2 de abril e que a ONU ratificou na quinta-feira passada.

O plano estabelece que o Exército sírio deve deixar todas as cidades até 10 de abril para permitir o fim da violência em um prazo máximo de 48 horas.

Mas no domingo, o governo sírio de Bashar al-Assad fez novas exigências para cumprir a promessa e anunciou que só retiraria as tropas das cidades com "garantias escritas" da oposição.

No domingo, a violência deixou pelo menos 51 mortos na Síria, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), depois de um dia particularmente sangrento com pelo menos 128 mortos no sábado.

Desde março de 2011, a repressão do regime e os combates entre soldados e desertores deixaram mais de 10.000 mortos, em sua maioria civis, segundo o OSDH.

Nesta segunda-feira, o governo da China pediu ao regime de Damasco e à oposição síria que respeitem o compromisso de cessar-fogo, de acordo com o plano de Annan.

Também pediu à comunidade internacional "paciência e mais tempo ao emissário especial Annan.

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