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Kim deu sua palavra para desnuclearização, diz Coreia do Sul

A ministra das Relações Exteriores sul-coreana declarou que o ditador norte-coreano "já transmitiu seu compromisso" de abandonar o programa nuclear

Kim: a aproximação entre as duas Coreias durante os Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang permitiu um intercâmbio de emissários (KCNA/Reuters)

Kim: a aproximação entre as duas Coreias durante os Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang permitiu um intercâmbio de emissários (KCNA/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de março de 2018 às 06h40.

Última atualização em 19 de março de 2018 às 06h43.

Seul - A ministra das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Kang Kyung-wha, garantiu nesta segunda-feira que o líder norte-coreano Kim Jong-un "deu sua palavra" quanto ao compromisso de seu regime com a desnuclearização, que estaria relacionado com as futuras reuniões com Seul e Washington.

Em entrevista à rede de televisão americana "CBS", Kang declarou que o ditador norte-coreano "já transmitiu seu compromisso" de abandonar o programa nuclear, em relação às condições prévias que Pyongyang deve cumprir antes que Kim possa se reunir em abril com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e em maio com o dos Estados Unidos, Donald Trump.

"Ele deu sua palavra. A importância de suas palavras tem muito peso no sentido que esta é a primeira vez que elas provêm diretamente do próprio líder supremo", acrescentou Kang.

A aproximação entre as duas Coreias durante os Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang permitiu um intercâmbio de emissários, no qual uma delegação sul-coreana pôde reunir-se pessoalmente com Kim em Pyongyang.

O líder norte-coreano transmitiu ao grupo o seu desejo de realizar as duas cúpulas e garantiu que está disposto a negociar o fim do programa nuclear se for garantida a sobrevivência do regime.

A ministra das Relações Exteriores sul-coreana também assinalou que acredita que Kim "tema intenção de discutir temas de segurança, entre eles a questão da desnuclearização", durante as duas cúpulas e considerou "muito significativo" o fato de ele ter aceitado realizar o encontro com Moon na faixa sul da fronteira que divide os dois países.

O local e a data exata da cúpula com Trump, a primeira da história entre os líderes dos dois países, ainda não foram decididos.

Para concretizar os detalhes desses encontros, muitos movimentos diplomáticos entre as duas Coreias e os EUA vêm acontecendo nos últimos dias.

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