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Khamenei pede que Parlamento vote sobre acordo nuclear

Khamenei, líder supremo do Irã, também ameaçou cancelar o acordo se as sanções econômicas contra o país não forem inteiramente revogadas

Usina nuclear no Irã: as declarações, publicadas pela agência de notícias estatal IRNA, foram feitas um dia depois de o governo dos EUA garantir apoio suficiente no Congresso norte-americano para o acordo (AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 13h40.

Teerã - O líder supremo do Irã , o aiatolá Ali Khamenei, pediu que o Parlamento do país vote sobre a implementação do acordo nuclear proposto pelos EUA e outras cinco potências mundiais.

Khamenei, que tem a palavra final em quase todos os assuntos de Estado no Irã, também ameaçou cancelar o acordo se as sanções econômicas contra o país não forem inteiramente revogadas.

As declarações, publicadas pela agência de notícias estatal IRNA, foram feitas um dia depois de o governo dos EUA garantir apoio suficiente no Congresso norte-americano para o acordo.

"Se as sanções não forem removidas, não haverá acordo", disse Khamenei. "Não tenho nenhum conselho para o Parlamento sobre como examinar isso, aprovar ou desaprovar", afirmou.

Após o anúncio do acordo, em julho, Khamenei afirmou que o Irã não iria se render a demandas excessivas e prometeu não mudar sua política de apoiar aliados regionais independentemente das relações deles com os EUA.

O Irã mantém laços com o regime do presidente da Síria, Bashar al-Assad, e é um grande apoiador do grupo militante libanês Hezbollah.

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As declarações, publicadas pela agência de notícias estatal IRNA, foram feitas um dia depois de o governo dos EUA garantir apoio suficiente no Congresso norte-americano para o acordo.

"Se as sanções não forem removidas, não haverá acordo", disse Khamenei. "Não tenho nenhum conselho para o Parlamento sobre como examinar isso, aprovar ou desaprovar", afirmou.

Após o anúncio do acordo, em julho, Khamenei afirmou que o Irã não iria se render a demandas excessivas e prometeu não mudar sua política de apoiar aliados regionais independentemente das relações deles com os EUA.

O Irã mantém laços com o regime do presidente da Síria, Bashar al-Assad, e é um grande apoiador do grupo militante libanês Hezbollah.

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