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Kerry vai pressionar por reformas na OEA

Secretário de Estado norte-americano também deverá apoiar um amplo debate sobre política antidrogas durante reunião da entidade

John Kerry: secretário se reunirá com o ministro das Relações Exteriores venezuelano, Elias Jaua, à margem das reuniões da OEA (Paul J. Richards/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 11h19.

Antígua - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, vai pressionar pela reforma da Organização dos Estados Americanos (OEA), que congrega 35 nações, e apoiar uma abordagem mais ampla no combate à violência relacionada com o tráfico de drogas, durante a reunião da entidade esta semana, disse um alto funcionário dos EUA na terça-feira.

Kerry, que chegou à Guatemala na terça-feira, se reunirá nesta quarta-feira com o ministro das Relações Exteriores venezuelano, Elias Jaua, à margem das reuniões da OEA, disse o funcionário.

A Venezuela tem sido um país crítico dos Estados Unidos na América Latina e o encontro desta quarta será o primeiro de alto nível entre os dois países em vários anos.

Esta é a primeira visita oficial de Kerry à América Central como principal diplomata do governo do presidente Barack Obama.

O alto funcionário dos EUA afirmou que Kerry vai pressionar por uma revisão da OEA para melhorar a sua eficácia, reorientando a sua missão na defesa da democracia e dos direitos humanos, e ao mesmo tempo de promoção da segurança e desenvolvimento em toda a região.

Em um momento de aperto dos cintos, os Estados Unidos, principais financiadores da OEA, relutam em aumentar a sua contribuição para a entidade e pressionam para que a organização administre suas finanças em bases mais sólidas, acrescentou o funcionário.

As reuniões têm como foco debater novas estratégias de repressão ao tráfico de drogas na região e discutir um recente relatório da OEA sobre a política de drogas nas Américas, o qual defende uma "abordagem flexível" e sugere que a legalização da maconha seja considerada.

A OEA pediu a reconsideração da política global de drogas esta semana em sua Assembleia Geral, na Guatemala, dizendo que os esforços deveriam concentrar-se no tratamento de usuários e na educação, ao invés do aprisionamento.

A América Central vem sendo assolada pela violência criminal porque os cartéis de drogas mexicanos, espremidos pelos esforços do governo para erradicá-los no México, estão procurando diversificar suas operações, na direção sul.

Em maio a OEA emitiu um relatório pedindo uma abordagem mais flexível em relação aos usuários de drogas, disse que as políticas duras enfrentam desafios complexos e que os Estados membros devem chegar a um acordo para melhorar a prevenção e reduzir a demanda por substâncias ilegais.

Sem apresentar recomendações concretas para novas políticas, o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, disse que as reuniões vão incentivar um maior debate sobre reformas.

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Antígua - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, vai pressionar pela reforma da Organização dos Estados Americanos (OEA), que congrega 35 nações, e apoiar uma abordagem mais ampla no combate à violência relacionada com o tráfico de drogas, durante a reunião da entidade esta semana, disse um alto funcionário dos EUA na terça-feira.

Kerry, que chegou à Guatemala na terça-feira, se reunirá nesta quarta-feira com o ministro das Relações Exteriores venezuelano, Elias Jaua, à margem das reuniões da OEA, disse o funcionário.

A Venezuela tem sido um país crítico dos Estados Unidos na América Latina e o encontro desta quarta será o primeiro de alto nível entre os dois países em vários anos.

Esta é a primeira visita oficial de Kerry à América Central como principal diplomata do governo do presidente Barack Obama.

O alto funcionário dos EUA afirmou que Kerry vai pressionar por uma revisão da OEA para melhorar a sua eficácia, reorientando a sua missão na defesa da democracia e dos direitos humanos, e ao mesmo tempo de promoção da segurança e desenvolvimento em toda a região.

Em um momento de aperto dos cintos, os Estados Unidos, principais financiadores da OEA, relutam em aumentar a sua contribuição para a entidade e pressionam para que a organização administre suas finanças em bases mais sólidas, acrescentou o funcionário.

As reuniões têm como foco debater novas estratégias de repressão ao tráfico de drogas na região e discutir um recente relatório da OEA sobre a política de drogas nas Américas, o qual defende uma "abordagem flexível" e sugere que a legalização da maconha seja considerada.

A OEA pediu a reconsideração da política global de drogas esta semana em sua Assembleia Geral, na Guatemala, dizendo que os esforços deveriam concentrar-se no tratamento de usuários e na educação, ao invés do aprisionamento.

A América Central vem sendo assolada pela violência criminal porque os cartéis de drogas mexicanos, espremidos pelos esforços do governo para erradicá-los no México, estão procurando diversificar suas operações, na direção sul.

Em maio a OEA emitiu um relatório pedindo uma abordagem mais flexível em relação aos usuários de drogas, disse que as políticas duras enfrentam desafios complexos e que os Estados membros devem chegar a um acordo para melhorar a prevenção e reduzir a demanda por substâncias ilegais.

Sem apresentar recomendações concretas para novas políticas, o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, disse que as reuniões vão incentivar um maior debate sobre reformas.

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