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Kerry reencontra Netanyahu para tentar estender negociação

Secretário de Estado dos EUA busca salvar as negociações de paz com os palestinos, em segunda reunião em menos de 12 horas

John Kerry e Benjamin Netanyahu: negociações estiveram à beira de um colapso no fim de semana, quando Israel não manteve a promessa de libertar dezenas de prisioneiros palestinos (Jacquelyn Martin//Reuters)

John Kerry e Benjamin Netanyahu: negociações estiveram à beira de um colapso no fim de semana, quando Israel não manteve a promessa de libertar dezenas de prisioneiros palestinos (Jacquelyn Martin//Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 08h27.

Jerusalém - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, reuniu-se com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pela segunda vez em menos de 12 horas, nesta terça-feira, em um esforço para salvar as negociações de paz com os palestinos.

Kerry interrompera viagem pela Europa na segunda-feira para visitar Jerusalém e depois retornou de imediato ao solo europeu após as conversas com Netanyahu pela manhã.

Não houve qualquer anúncio sobre avanços nas negociações, e uma autoridade palestina disse que Kerry pode voltar à região na quarta-feira para encontrar o presidente palestino, Mahmoud Abbas.

As negociações estiveram à beira de um colapso no fim de semana, quando Israel não manteve a promessa de libertar dezenas de prisioneiros palestinos.

Os israelenses queriam ter certeza que os palestinos não vão abandonar as negociações de paz, que têm como objetivo encerrar um conflito de décadas no Oriente Médio, quando o prazo inicial expirar, em 29 de abril.

Autoridades norte-americanas disseram que o acordo em negociação para estender o prazo das negociações incluiria a libertação de Jonathan Pollard, que está há mais de 25 anos preso nos EUA após ser condenado por espionagem para Israel.

O congelamento da construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia ocupada, território que os palestinos querem para formar um Estado junto com a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental, também está sendo discutida, disseram autoridades.

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