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Kerry pede à Rússia que pressione Síria por armas químicas

Segundo secretário de Estado dos EUA, remoção de armas químicas não está acontecendo rápido o suficiente

Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, aguarda o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, para uma reunião em Munique (Brendan Smialowski/Reuters)

Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, aguarda o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, para uma reunião em Munique (Brendan Smialowski/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 21h08.

Munique - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, pediu ao chanceler russo nesta sexta-feira que pressione o governo sírio a acelerar a retirada de armas químicas do país, o que, segundo Kerry, não está acontecendo rápido o suficiente.

Kerry se reuniu com Sergei Lavrov à margem da Conferência de Segurança, em Munique, para discutir o que Washington considerou um progresso "inaceitável" na remoção de armas químicas da Síria, disse um alto funcionário do Departamento de Estado norte-americano sob condição de anonimato.

"O secretário Kerry pressionou o chanceler Lavrov a pressionar o regime por mais progresso na transferência das armas químicas que ainda restam dentro da Síria para o porto de Latakia", disse o oficial.

A Reuters publicou nesta semana que a Síria entregou menos de 5 por cento de seu arsenal de armas químicas de cerca de 1.300 toneladas de agentes tóxicos e que vai perder o prazo da próxima semana para enviar todo o material tóxico a ser destruído no exterior.

O Departamento de Estado confirmou na quinta-feira que apenas 4 por cento dos agentes químicos mortais da Síria tinham sido enviados para fora do país para a destruição no mar.

Sob um acordo feito pela Rússia e os Estados Unidos depois de um ataque com gás sarin em agosto, que matou centenas de pessoas, a Síria prometeu se livrar de seu arsenal até o meio deste ano.

A operação, supervisionada por uma missão conjunta com a Organização para Proibição de Armas Químicas (Opaq) e a Organização das Nações Unidas (ONU), está atrasada em seis a oito semanas.

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