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Kerry diz que apoio da Rússia a Assad pode agravar conflito

O secretário de Estado americano afirou que o apoio militar pode causar "maior perda de vidas, aumentar o fluxo de refugiados"

Secretário de Estado, John Kerry: "A brutalidade do regime, que é apoiado pela Rússia, alimentou o crescimento do extremismo. Ou seja, justamente o oposto do objetivo declarado por Moscou" (Stoyan Nenov/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2015 às 08h42.

Roma - O secretário de Estado dos Estados Unidos , John Kerry, disse que está preocupado com o apoio militar da Rússia ao regime do presidente sírio, Bashar al-Assad , porque isso poderia agravar o conflito no país, segundo uma entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal italiano "La Stampa".

Kerry explicou que os Estados Unidos já manifestaram sua preocupação ao ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, e acrescentou que o apoio militar pode causar "maior perda de vidas, aumentar o fluxo de refugiados, além do risco de derivar em um conflito com a coalizão que luta contra o Estado Islâmico".

"A brutalidade do regime, que é apoiado pela Rússia, alimentou o crescimento do extremismo. Ou seja, justamente o oposto do objetivo declarado por Moscou, que quer uma maior ação internacional contra o EI", lembrou Kerry.

Na entrevista, o chefe da diplomacia americana falou do "enorme desafio" que a Europa está enfrentando com a chegada dos refugiados e lembrou que os Estados Unidos dedicaram US$ 4.1 bilhões à ajuda humanitária desde o início da crise na Síria e que o governo decidiu acolher pelo menos 10 mil refugiados desse país em 2016.

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Kerry explicou que os Estados Unidos já manifestaram sua preocupação ao ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, e acrescentou que o apoio militar pode causar "maior perda de vidas, aumentar o fluxo de refugiados, além do risco de derivar em um conflito com a coalizão que luta contra o Estado Islâmico".

"A brutalidade do regime, que é apoiado pela Rússia, alimentou o crescimento do extremismo. Ou seja, justamente o oposto do objetivo declarado por Moscou, que quer uma maior ação internacional contra o EI", lembrou Kerry.

Na entrevista, o chefe da diplomacia americana falou do "enorme desafio" que a Europa está enfrentando com a chegada dos refugiados e lembrou que os Estados Unidos dedicaram US$ 4.1 bilhões à ajuda humanitária desde o início da crise na Síria e que o governo decidiu acolher pelo menos 10 mil refugiados desse país em 2016.

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