Kassab afirma que não quer forçar acordo com PSDB
Para o prefeito, o diálogo com o PT não é uma pressão para um acordo com tucanos nas eleições municipais
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2012 às 16h07.
São Paulo - O prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab , negou hoje que o início do diálogo com o PT para uma aliança à sucessão municipal em São Paulo seja uma forma de pressionar o PSDB a um acordo com seu partido. "Não existe nenhuma pressão, estamos numa democracia. Temos um partido que disputa pela primeira vez uma eleição, portanto vamos encontrar o nosso caminho", afirmou, após participar do lançamento da 5ª edição da Campus Party, evento que começa no dia 6 de fevereiro, no Anhembi.
Para o prefeito, sua sigla não faz nada diferente do que os outros partidos fazem ao buscar alternativas de aliança. "O PSD vai examinar as melhores alternativas e entre as melhores verá qual é o melhor para a cidade", disse. Kassab ressaltou que o nome do petista Fernando Haddad facilita o diálogo entre os dois partidos. "Ajuda o Fernando Haddad ser o candidato. O Haddad é uma pessoa qualificada, jovem, conhece a cidade e fez um bom trabalho à frente do Ministério da Educação", elogiou.
O dirigente do PSD lembrou que ainda não existe nenhuma conversa formal com o PT, mas que pretende procurar o partido para ver "se existe o interesse em discutir uma alternativa para a cidade". Ele até brincou quando informado que o pré-candidato do PT torce para o São Paulo, seu time do coração. "Ih, tá convergindo hein", disse.
Ao ser perguntado sobre a resistência de militantes do PT a uma possível aliança com o PSD, Kassab disse que é preciso olhar para o futuro e não para o passado. "Uma aliança só se faz olhando para frente e não para trás", considerou. Ele disse ainda que não tem pressa para iniciar o diálogo com o PT municipal, mesmo porque seu partido prioriza o lançamento de uma candidatura própria. "Como qualquer partido, nosso esforço é por uma candidatura própria. Mas não podemos deixar de examinar alternativas, porque se a candidatura própria não prosperar, deveremos ter alternativas."
Kassab deixou claro que a alternativa viável do PSD seria o lançamento da candidatura do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, à sucessão municipal. Mas ele admitiu que essa possibilidade ainda não é forte o suficiente. "Nós sabemos que a candidatura própria não tem tido as condições necessárias, por enquanto, para que ela tenha viabilidade. Apesar disso, vamos dar prioridade a essa questão, mas em paralelo vamos estabelecer essas conversas." Segundo o prefeito, o PSD terá de trabalhar para apresentar um quadro "com musculatura e dimensão suficiente para se apresentar numa eleição com dimensão nacional".
O líder do PSD explicou que o partido apoiaria a candidatura de Haddad porque se trata de um candidato já definido pelo PT, enquanto no PSDB ainda existem quatro pré-candidatos. A única aliança possível com o PSDB seria com Afif na cabeça de chapa. Enquanto o prefeito dava essas declarações, Alckmin concedia entrevista no Palácio dos Bandeirantes, sinalizando que as conversas com o PSD não estavam encerradas. Nos bastidores tucanos, contudo, a resistência a uma chapa liderada por Afif é grande.
Apesar do imbróglio nos bastidores, Kassab disse que PSD e PSDB se respeitam e têm cooperações entre si, mas é chegada a hora de o PSD "construir sua história". Ele afirmou ainda que continua mantendo boas relações com o ex-governador José Serra, mas que apesar disso não tem conversado com o tucano sobre o plano municipal. "É evidente que ele (Serra), por ser um quadro do PSDB, se esforça para que tenhamos PSD e PSDB juntos", disse.
Sem protestos - O prefeito, que recentemente enfrentou protestos de grupos organizados, disse que, apesar do episódio, não reforçou sua segurança nem montou uma equipe para evitar o contato com manifestantes, ao contrário do que teria feito o governador Geraldo Alckmin (PSDB), conforme notícia divulgada hoje na imprensa. "Não temo protestos. O prefeito tem de estar à disposição da opinião pública e eu tenho a competência da imprensa para me acompanhar. A imprensa mostrou a covardia de quem organizou o protesto. Tendo vocês (jornalistas) por perto, estou muito tranquilo."
São Paulo - O prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab , negou hoje que o início do diálogo com o PT para uma aliança à sucessão municipal em São Paulo seja uma forma de pressionar o PSDB a um acordo com seu partido. "Não existe nenhuma pressão, estamos numa democracia. Temos um partido que disputa pela primeira vez uma eleição, portanto vamos encontrar o nosso caminho", afirmou, após participar do lançamento da 5ª edição da Campus Party, evento que começa no dia 6 de fevereiro, no Anhembi.
Para o prefeito, sua sigla não faz nada diferente do que os outros partidos fazem ao buscar alternativas de aliança. "O PSD vai examinar as melhores alternativas e entre as melhores verá qual é o melhor para a cidade", disse. Kassab ressaltou que o nome do petista Fernando Haddad facilita o diálogo entre os dois partidos. "Ajuda o Fernando Haddad ser o candidato. O Haddad é uma pessoa qualificada, jovem, conhece a cidade e fez um bom trabalho à frente do Ministério da Educação", elogiou.
O dirigente do PSD lembrou que ainda não existe nenhuma conversa formal com o PT, mas que pretende procurar o partido para ver "se existe o interesse em discutir uma alternativa para a cidade". Ele até brincou quando informado que o pré-candidato do PT torce para o São Paulo, seu time do coração. "Ih, tá convergindo hein", disse.
Ao ser perguntado sobre a resistência de militantes do PT a uma possível aliança com o PSD, Kassab disse que é preciso olhar para o futuro e não para o passado. "Uma aliança só se faz olhando para frente e não para trás", considerou. Ele disse ainda que não tem pressa para iniciar o diálogo com o PT municipal, mesmo porque seu partido prioriza o lançamento de uma candidatura própria. "Como qualquer partido, nosso esforço é por uma candidatura própria. Mas não podemos deixar de examinar alternativas, porque se a candidatura própria não prosperar, deveremos ter alternativas."
Kassab deixou claro que a alternativa viável do PSD seria o lançamento da candidatura do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, à sucessão municipal. Mas ele admitiu que essa possibilidade ainda não é forte o suficiente. "Nós sabemos que a candidatura própria não tem tido as condições necessárias, por enquanto, para que ela tenha viabilidade. Apesar disso, vamos dar prioridade a essa questão, mas em paralelo vamos estabelecer essas conversas." Segundo o prefeito, o PSD terá de trabalhar para apresentar um quadro "com musculatura e dimensão suficiente para se apresentar numa eleição com dimensão nacional".
O líder do PSD explicou que o partido apoiaria a candidatura de Haddad porque se trata de um candidato já definido pelo PT, enquanto no PSDB ainda existem quatro pré-candidatos. A única aliança possível com o PSDB seria com Afif na cabeça de chapa. Enquanto o prefeito dava essas declarações, Alckmin concedia entrevista no Palácio dos Bandeirantes, sinalizando que as conversas com o PSD não estavam encerradas. Nos bastidores tucanos, contudo, a resistência a uma chapa liderada por Afif é grande.
Apesar do imbróglio nos bastidores, Kassab disse que PSD e PSDB se respeitam e têm cooperações entre si, mas é chegada a hora de o PSD "construir sua história". Ele afirmou ainda que continua mantendo boas relações com o ex-governador José Serra, mas que apesar disso não tem conversado com o tucano sobre o plano municipal. "É evidente que ele (Serra), por ser um quadro do PSDB, se esforça para que tenhamos PSD e PSDB juntos", disse.
Sem protestos - O prefeito, que recentemente enfrentou protestos de grupos organizados, disse que, apesar do episódio, não reforçou sua segurança nem montou uma equipe para evitar o contato com manifestantes, ao contrário do que teria feito o governador Geraldo Alckmin (PSDB), conforme notícia divulgada hoje na imprensa. "Não temo protestos. O prefeito tem de estar à disposição da opinião pública e eu tenho a competência da imprensa para me acompanhar. A imprensa mostrou a covardia de quem organizou o protesto. Tendo vocês (jornalistas) por perto, estou muito tranquilo."