Kan afirma que radioatividade de Fukushima é cada vez menor
Primeiro-ministro admitiu, no entanto, que "não há espaço para otimismo" na usina
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2011 às 08h50.
Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, garantiu nesta terça-feira que as emissões de radioatividade da usina nuclear de Fukushima são cada vez menores, apesar da gravidade do acidente ter sido revisada para o grau 7, a máximo na escala internacional nuclear.
"Na central de Fukushima Daiichi a situação progride passo a passo e as emissões de radioatividade seguem tendência decrescente", disse Kan em entrevista coletiva.
O chefe do Governo japonês, quem estava previsto falar na véspera atrasou seu comparecimento para esta terça-feira por causa da réplica de 7 graus que atingiu o nordeste do país. Ele admitiu, no entanto, que "ainda não há espaço para o otimismo" em Fukushima.
Explicou que as autoridades decidiram elevar a gravidade do acidente a partir do nível 5 para o 7, o máximo na Escala Internacional Nuclear e de Fatos Radiológicos (INES), após estudar "o alcance da expansão" da radioatividade.
Trata-se do mesmo nível atribuído ao acidente da usina nuclear de Chernobyl em 1986, até agora o mais grave da história.
Kan insistiu que em Fukushima "a expansão do material radioativo segue tendência decrescente" e os trabalhos para controlar a central "avançam pouco a pouco", embora tenha ressaltado que "ainda há muito trabalho por fazer".
O primeiro-ministro do Japão disse que instruiu a Tóquio Electric Power (TEPCO), a empresa operadora da usina, para que relate detalhadamente os progressos e as perspectivas da situação na usina nuclear.
O tsunami que seguiu ao terremoto de 9 graus Richter de 11 de março danificou seriamente o sistema de refrigeração da central, que nesse momento tinha em funcionamento três de seus seis reatores.
Desde então, os técnicos e operários trabalham dia e noite para tentar estabilizar a situação dos reatores 1, 2 e 3 e da piscina de combustível de número 4, cuja temperatura subiu perigosamente por causa da catástrofe.
O Governo anunciou na segunda-feira que ampliará as zonas de evacuação no próximo mês nas localidades situadas além do raio de exclusão atual, de 20 quilômetros, após detectar nessas áreas elevadas níveis de radioatividade que podem resultar prejudiciais.
"A prioridade do Governo é evitar os danos à saúde da população", garantiu Kan.
Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, garantiu nesta terça-feira que as emissões de radioatividade da usina nuclear de Fukushima são cada vez menores, apesar da gravidade do acidente ter sido revisada para o grau 7, a máximo na escala internacional nuclear.
"Na central de Fukushima Daiichi a situação progride passo a passo e as emissões de radioatividade seguem tendência decrescente", disse Kan em entrevista coletiva.
O chefe do Governo japonês, quem estava previsto falar na véspera atrasou seu comparecimento para esta terça-feira por causa da réplica de 7 graus que atingiu o nordeste do país. Ele admitiu, no entanto, que "ainda não há espaço para o otimismo" em Fukushima.
Explicou que as autoridades decidiram elevar a gravidade do acidente a partir do nível 5 para o 7, o máximo na Escala Internacional Nuclear e de Fatos Radiológicos (INES), após estudar "o alcance da expansão" da radioatividade.
Trata-se do mesmo nível atribuído ao acidente da usina nuclear de Chernobyl em 1986, até agora o mais grave da história.
Kan insistiu que em Fukushima "a expansão do material radioativo segue tendência decrescente" e os trabalhos para controlar a central "avançam pouco a pouco", embora tenha ressaltado que "ainda há muito trabalho por fazer".
O primeiro-ministro do Japão disse que instruiu a Tóquio Electric Power (TEPCO), a empresa operadora da usina, para que relate detalhadamente os progressos e as perspectivas da situação na usina nuclear.
O tsunami que seguiu ao terremoto de 9 graus Richter de 11 de março danificou seriamente o sistema de refrigeração da central, que nesse momento tinha em funcionamento três de seus seis reatores.
Desde então, os técnicos e operários trabalham dia e noite para tentar estabilizar a situação dos reatores 1, 2 e 3 e da piscina de combustível de número 4, cuja temperatura subiu perigosamente por causa da catástrofe.
O Governo anunciou na segunda-feira que ampliará as zonas de evacuação no próximo mês nas localidades situadas além do raio de exclusão atual, de 20 quilômetros, após detectar nessas áreas elevadas níveis de radioatividade que podem resultar prejudiciais.
"A prioridade do Governo é evitar os danos à saúde da população", garantiu Kan.