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Corte nega pedido de Strauss-Kahn para abandonar inquérito

No inquerito, ex-chefe do FMI corre risco de ser julgado por acusações de negociar prostituas


	Dominique Strauss-Kahn: veredicto veio apenas alguns dias depois ter resolvido um caso civil em separado com uma camareira de um hotel de Nova York
 (David Karp/AFP)

Dominique Strauss-Kahn: veredicto veio apenas alguns dias depois ter resolvido um caso civil em separado com uma camareira de um hotel de Nova York (David Karp/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 07h57.

Douai - Uma corte francesa rejeitou nesta quarta-feira um pedido do ex-chefe do FMI Dominique Strauss-Kahn para abandonar o inquérito sobre crime sexual pelo qual ele corre risco de ser julgado por acusações de negociar prostituas, afirmaram seus advogados.

O veredicto veio apenas alguns dias depois de Strauss-Kahn ter resolvido um caso civil em separado com uma camareira de um hotel de Nova York, que o acusou de tentar estuprá-la em maio de 2011. Esse incidente encerrou as ambições de Strauss-Kahn de candidatura à Presidência da França, assim como sua carreira no Fundo Monetário Internacional.

A decisão tomada nesta quarta-feira pela corte em Douai, no norte da França, acaba com qualquer perspectiva de uma rápida conclusão para a mais recente investigação sobre acusações sexuais da qual Strauss-Kahn é alvo.

"A equipe de defesa de Dominique Stauss-Kahn está certa de que no fim ele será inocentado destas acusações absurdas", afirmou o advogado Henri Leclerc em um comunicado, acrescentando que havia planejado levar a questão ao Supremo Tribunal da França.

Strauss-Kahn, que já foi um dos favoritos para a corrida presidencial na França, está no centro de investigações sobre orgias com prostitutas no chamado Caso Carlton, que recebeu esse nome devido ao hotel no norte do país onde aconteciam os encontros.

Os advogados dele argumentam que se relacionar com prostitutas não é ilegal e que investigadores não tinham base para persegui-lo.

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