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Justiça sueca retira ordem de prisão contra fundador do Wikileaks

Justiça da Suécia volta atrás e diz que já não há razões para suspeitar que Julian Assange está envolvido em um caso de estupro

O fundador do site Wikileaks, Julian Assange
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2010 às 11h25.

Berlim - A Justiça sueca anunciou hoje a retirada da ordem de detenção contra o fundador do site Wikileaks, Julian Assange, por suposto estupro e agressão, confirmou a Promotoria de Estocolmo.

O Wikileaks ganhou fama mundial com a publicação de documentos secretos dos Estados Unidos, principalmente sobre a guerra do Afeganistão.

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Eva Finné, porta-voz da Justiça sueca, declarou que "já não há razões para suspeitar que ele está envolvido em um caso de estupro".

De manhã, diversos jornais suecos publicaram em seus sites a confirmação da Promotoria de Estocolmo de que Assange estava em situação de busca e captura pela denúncia de duas mulheres.

Horas depois, uma porta-voz destacou que não existia uma denúncia formal e que a Polícia sueca tinha iniciado sem elas suas investigações diante da gravidade das acusações e da possibilidade de que Assange abandonasse o país.

Assange, de 39 anos, estava na Suécia para uma série de palestras depois que o Partido Pirata local aceitou acolher vários servidores do Wikileaks diante da perseguição das autoridades dos Estados Unidos.

Segundo o jornal sueco "Aftonbladet", no qual Assange iria colaborar com uma coluna - adiada por enquanto, confirmou hoje o diário -, uma das mulheres acusou o fundador do Wikileaks após estar com ele em um apartamento do bairro de Södermalm em Estocolmo na semana passada.

A segunda o fez depois de se reunir com ele na terça-feira passada em Enköping. Uma das ordens de detenção era por suposta estupro e a outra por agressão.

O próprio Assange enviou um e-mail ao "Aftonbladet" no qual desmentia as acusações.

"Certamente as denúncias de estupro são falsas", disse Assange em sua mensagem.

Em uma breve mensagem pelo Twitter, o fundador do Wikileaks assegurou que "as acusações não têm nenhuma base".

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