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Justiça investiga possível falha de segurança em ataque em Nice

A Promotoria deu sinal verde ao novo processo após ter arquivado uma primeira denúncia sobre as possíveis falhas

Atentado: a polêmica sobre o dispositivo de segurança surgiu poucas horas depois do atentado (Jean-Pierre Amet/Reuters)

Atentado: a polêmica sobre o dispositivo de segurança surgiu poucas horas depois do atentado (Jean-Pierre Amet/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de abril de 2017 às 13h20.

Paris - A justiça francesa abriu uma investigação sobre os eventuais falhas de segurança do dispositivo desdobrado no dia do atentado em Nice, em 14 de julho, no qual 86 pessoas morreram, informaram nesta quarta-feira os meios de comunicação franceses.

A Promotoria dessa cidade litorânea havia arquivado uma primeira denúncia sobre as possíveis falhas, mas deu sinal verde a este novo processo após outra denúncia apresentada pelos pais de uma criança de quatro anos que faleceu nesse ataque.

A polêmica sobre o dispositivo de segurança surgiu poucas horas depois do atentado, quando o presidente da região e ex-prefeito de Nice, o conservador Christian Estrosi, manifestou suas dúvidas sobre o plano do governo para proteger as 30 mil pessoas que assistiram nessa noite aos fogos de artifício da festa nacional.

Durante a investigação, serão analisadas as medidas previstas e a organização dos atos festivos.

O tunisiano Mohammed Lahouaiej Bouhlel foi o autor do ataque ao atropelar centenas de pessoas com um caminhão frigorífico.

Na primeira denúncia que foi arquivada, os familiares ou próximos queriam que fosse determinado que houve "uma falha deliberada" do Estado na obrigação de garantir a segurança, mas a Promotoria concluiu que as autoridades iniciaram estratégias para que isso não acontecesse e não procedeu com a infração penal.

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