Justiça frustra tentativa de evitar marco regulador
Tribunal de Londres rejeitou o pedido do setor jornalístico britânico de bloquear reunião na qual poderia ser aprovado um novo marco regulador da imprensa
Da Redação
Publicado em 30 de outubro de 2013 às 12h58.
Londres - O Tribunal Superior de Londres rejeitou nesta quarta-feira o pedido do setor jornalístico britânico de bloquear uma reunião entre políticos e o Conselho Privado da rainha Elizabeth II na qual poderia ser aprovado um novo marco regulador da imprensa.
A indústria jornalística recorreu nesta quarta ao tribunal em busca de um mandato judicial de última hora para impedir que o Governo solicite ainda hoje a aprovação da monarca para um documento, denominado Carta Real, que abriria as portas a um novo organismo para regular a imprensa escrita, a que esse setor se opõe.
Depois que dois juízes recusaram o pedido, os diretores dos principais jornais e revistas britânicos se propuseram a levar o caso ao Tribunal de Apelações.
O documento abriria as portas a esse novo regulador, proposto pelos três principais partidos do país por causa do chamado relatório Leveson e ao qual os principais meios se opõem por considerá-lo uma ingerência política.
Em seu relatório publicado em novembro de 2012, o juiz Brian Leveson deu recomendações para reformar a imprensa e evitar abusos como grampos ilegais de telefones cometidos por jornalistas do grupo de Rupert Murdoch para obter informações exclusivas, em um escândalo que colocou em xeque a credibilidade da imprensa no Reino Unido.
Segundo a emissora "BBC", os diretores de periódicos e revistas britânicos consideram que não foram consultados de maneira adequada para aprovar o regulador.
O rotativo "The Times", por sua vez, destacou que haverá resistência ao acordo fixado por políticos e grupos de pressão, que a imprensa escrita teme que represente o final da imprensa livre. Já a chamada Junta de Finanças de padrões da Imprensa (Pressbof), que arrecada dinheiro entre o setor jornalístico para financiar o atual regulador, a Comissão de Queixas da Imprensa, considerou que o processo foi injusto.
No último dia 11, os três principais partidos políticos - Conservadores, Liberal-democratas e Trabalhistas - chegaram a um acordo destinado a estabelecer eventualmente um novo sistema de regulação da imprensa.
Em uma tentativa para implementar esses conselhos, as formações políticas propuseram um marco regulador, que em abril foi rejeitado por grande parte da imprensa escrita, que, por sua vez, apresentou seu próprio projeto, também rejeitado.
Londres - O Tribunal Superior de Londres rejeitou nesta quarta-feira o pedido do setor jornalístico britânico de bloquear uma reunião entre políticos e o Conselho Privado da rainha Elizabeth II na qual poderia ser aprovado um novo marco regulador da imprensa.
A indústria jornalística recorreu nesta quarta ao tribunal em busca de um mandato judicial de última hora para impedir que o Governo solicite ainda hoje a aprovação da monarca para um documento, denominado Carta Real, que abriria as portas a um novo organismo para regular a imprensa escrita, a que esse setor se opõe.
Depois que dois juízes recusaram o pedido, os diretores dos principais jornais e revistas britânicos se propuseram a levar o caso ao Tribunal de Apelações.
O documento abriria as portas a esse novo regulador, proposto pelos três principais partidos do país por causa do chamado relatório Leveson e ao qual os principais meios se opõem por considerá-lo uma ingerência política.
Em seu relatório publicado em novembro de 2012, o juiz Brian Leveson deu recomendações para reformar a imprensa e evitar abusos como grampos ilegais de telefones cometidos por jornalistas do grupo de Rupert Murdoch para obter informações exclusivas, em um escândalo que colocou em xeque a credibilidade da imprensa no Reino Unido.
Segundo a emissora "BBC", os diretores de periódicos e revistas britânicos consideram que não foram consultados de maneira adequada para aprovar o regulador.
O rotativo "The Times", por sua vez, destacou que haverá resistência ao acordo fixado por políticos e grupos de pressão, que a imprensa escrita teme que represente o final da imprensa livre. Já a chamada Junta de Finanças de padrões da Imprensa (Pressbof), que arrecada dinheiro entre o setor jornalístico para financiar o atual regulador, a Comissão de Queixas da Imprensa, considerou que o processo foi injusto.
No último dia 11, os três principais partidos políticos - Conservadores, Liberal-democratas e Trabalhistas - chegaram a um acordo destinado a estabelecer eventualmente um novo sistema de regulação da imprensa.
Em uma tentativa para implementar esses conselhos, as formações políticas propuseram um marco regulador, que em abril foi rejeitado por grande parte da imprensa escrita, que, por sua vez, apresentou seu próprio projeto, também rejeitado.