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Justiça espanhola veta extradição de ex-funcionário do HSBC

Hervé Falciani é acusado de roubar dados bancários que permitiram descobrir milhares de fraudadores fiscais

Hervé Falciani: os arquivos de Falciani permitiram descobrir 659 contas na Suíça apenas de clientes espanhóis e 200 bilhões de fraudes fiscais na Europa (Valery Hache/AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 11h06.

Madri - A Justiça espanhola rejeitou nesta quarta-feira um pedido da Suíça para extraditar o ex-técnico de informática do banco HSBC Hervé Falciani, acusado de roubar dados bancários que permitiram descobrir milhares de fraudadores fiscais.

O tribunal da Audiência Nacional de Madri declarou "a improcedência da extradição solicitada" de Falciani, detido em Barcelona em julho de 2012.

Em liberdade condicional desde dezembro e sob fortes medidas de proteção policial, Falciani, de nacionalidade franco-italiana, era procurado pela justiça suíça por roubo de informação, revelação de segredo industrial ou comercial e violação da lei geral de bancos.

Segundo o tribunal, "a tipificação penal da autoridade judicial suíça como base da extradição (...) excede a que poderia ser feita segundo o direito espanhol, no sentido em que não existe proteção penal específica do sigilo bancário no país".

Os arquivos de Falciani permitiram descobrir 659 contas na Suíça apenas de clientes espanhóis e 200 bilhões de fraudes fiscais na Europa.

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Madri - A Justiça espanhola rejeitou nesta quarta-feira um pedido da Suíça para extraditar o ex-técnico de informática do banco HSBC Hervé Falciani, acusado de roubar dados bancários que permitiram descobrir milhares de fraudadores fiscais.

O tribunal da Audiência Nacional de Madri declarou "a improcedência da extradição solicitada" de Falciani, detido em Barcelona em julho de 2012.

Em liberdade condicional desde dezembro e sob fortes medidas de proteção policial, Falciani, de nacionalidade franco-italiana, era procurado pela justiça suíça por roubo de informação, revelação de segredo industrial ou comercial e violação da lei geral de bancos.

Segundo o tribunal, "a tipificação penal da autoridade judicial suíça como base da extradição (...) excede a que poderia ser feita segundo o direito espanhol, no sentido em que não existe proteção penal específica do sigilo bancário no país".

Os arquivos de Falciani permitiram descobrir 659 contas na Suíça apenas de clientes espanhóis e 200 bilhões de fraudes fiscais na Europa.

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