Justiça espanhola investigará erros na gestão do Ebola
Investigação apura se medidas ineficientes teriam posto em perigo a vida das equipes de saúde que tiveram contato com o vírus
Da Redação
Publicado em 31 de outubro de 2014 às 15h49.
Madri - Um juiz de instrução de Madri abriu uma investigação para determinar se as supostamente ineficientes medidas de prevenção teriam posto em perigo a vida das equipes de saúde que tiveram contato com o vírus ebola , informou nesta sexta-feira uma fonte judicial.
Menos de um mês depois do anúncio do contágio da técnica de enfermagem espanhola Teresa Romero, de 44 anos - a primeira infectada pelo vírus ebola fora da África -, o juizado de instrução 21, de Madri, aceitou abrir uma investigação sobre o caso.
A decisão surgiu de uma denúncia, apresentada por 15 médicos da emergência do hospital universitário de La Paz, do qual faz parte o Carlos III - onde a mulher foi infectada.
Ela contraiu o vírus do ebola quando cuidava de um missionário repatriado que morreu pouco depois vítima do vírus, anunciou em um comunicado o Tribunal Superior de Justiça de Madri.
A denúncia se concentra nas "medidas adotadas para garantir a segurança das equipes e a formação dos funcionários de saúde na luta contra o ebola", destacou o comunicado.
Por isso, o juiz de instrução pediu ao hospital toda a documentação útil relacionada aos cursos oferecidos, às pessoas presentes nos cursos e aos formadores, assim como a lista de doentes, médicos e técnicos expostos ao vírus.
Também solicitou aos serviços de inspeção laboral todos os documentos vinculados aos fatos denunciados que, segundo os denunciantes, poderiam constituir um crime de saúde pública.
Imediatamente depois da infecção de Romero, os funcionários do hospital criticaram a falta de preparo e de formação para enfrentar o vírus.
Vários enfermeiros do hospital afirmaram ter sido formados às pressas, principalmente em relação às instruções sobre como tirar o traje especial e evitar o contágio.
Teresa Romero, internada em 6 de outubro, não lembra como o contágio aconteceu. Embora já tenha superado a infecção e seu organismo esteja livre do vírus, ela permanece hospitalizada para se recuperar dos efeitos colaterais da doença.
Madri - Um juiz de instrução de Madri abriu uma investigação para determinar se as supostamente ineficientes medidas de prevenção teriam posto em perigo a vida das equipes de saúde que tiveram contato com o vírus ebola , informou nesta sexta-feira uma fonte judicial.
Menos de um mês depois do anúncio do contágio da técnica de enfermagem espanhola Teresa Romero, de 44 anos - a primeira infectada pelo vírus ebola fora da África -, o juizado de instrução 21, de Madri, aceitou abrir uma investigação sobre o caso.
A decisão surgiu de uma denúncia, apresentada por 15 médicos da emergência do hospital universitário de La Paz, do qual faz parte o Carlos III - onde a mulher foi infectada.
Ela contraiu o vírus do ebola quando cuidava de um missionário repatriado que morreu pouco depois vítima do vírus, anunciou em um comunicado o Tribunal Superior de Justiça de Madri.
A denúncia se concentra nas "medidas adotadas para garantir a segurança das equipes e a formação dos funcionários de saúde na luta contra o ebola", destacou o comunicado.
Por isso, o juiz de instrução pediu ao hospital toda a documentação útil relacionada aos cursos oferecidos, às pessoas presentes nos cursos e aos formadores, assim como a lista de doentes, médicos e técnicos expostos ao vírus.
Também solicitou aos serviços de inspeção laboral todos os documentos vinculados aos fatos denunciados que, segundo os denunciantes, poderiam constituir um crime de saúde pública.
Imediatamente depois da infecção de Romero, os funcionários do hospital criticaram a falta de preparo e de formação para enfrentar o vírus.
Vários enfermeiros do hospital afirmaram ter sido formados às pressas, principalmente em relação às instruções sobre como tirar o traje especial e evitar o contágio.
Teresa Romero, internada em 6 de outubro, não lembra como o contágio aconteceu. Embora já tenha superado a infecção e seu organismo esteja livre do vírus, ela permanece hospitalizada para se recuperar dos efeitos colaterais da doença.