Justiça do Iraque condena 40 à morte por massacre do EI
As decisões judiciais de hoje, de primeira instância, foram ditados de acordo com a cláusula quarta da lei antiterrorista, disse Bayrakdar
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2016 às 13h00.
Bagdá - O Tribunal Penal Central do Iraque condenou nesta quinta-feira 40 pessoas à pena de morte, pelo envolvimento no que ficou conhecido como o "massacre de Spiker", em junho de 2014, ao norte da cidade de Tikrit, quando o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assassinou centenas de soldados iraquianos.
O juiz Abdul Sattar Bayrakdar, porta-voz do Poder Judiciário, explicou em comunicado que outras sete pessoas que eram acusadas neste mesmo caso foram absolvidas por falta de provas.
As decisões judiciais de hoje, de primeira instância, foram ditados de acordo com a cláusula quarta da lei antiterrorista, disse Bayrakdar.
Quando a base militar de Spiker foi tomada pelo EI, calcula-se que havia 1.700 soldados ali, e centenas foram executados pelos jihadistas.
Mais de 500 corpos procedentes de Spiker foram exumados de valas comuns desde que em 31 de março de 2015 as tropas iraquianas conseguiram tomar o controle de Tikrit.
O massacre foi um dos mais graves cometidos pelo EI no Iraque e desencadeou ações de vingança de milícias xiitas contra tribos sunitas, a quem acusaram de apoiar os jihadistas.
Por este massacre, o mesmo tribunal também condenou em julho à pena de morte outras 24 pessoas, integrantes do EI que foram detidos pelas autoridades iraquianas em diferentes pontos do país.
Bagdá - O Tribunal Penal Central do Iraque condenou nesta quinta-feira 40 pessoas à pena de morte, pelo envolvimento no que ficou conhecido como o "massacre de Spiker", em junho de 2014, ao norte da cidade de Tikrit, quando o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assassinou centenas de soldados iraquianos.
O juiz Abdul Sattar Bayrakdar, porta-voz do Poder Judiciário, explicou em comunicado que outras sete pessoas que eram acusadas neste mesmo caso foram absolvidas por falta de provas.
As decisões judiciais de hoje, de primeira instância, foram ditados de acordo com a cláusula quarta da lei antiterrorista, disse Bayrakdar.
Quando a base militar de Spiker foi tomada pelo EI, calcula-se que havia 1.700 soldados ali, e centenas foram executados pelos jihadistas.
Mais de 500 corpos procedentes de Spiker foram exumados de valas comuns desde que em 31 de março de 2015 as tropas iraquianas conseguiram tomar o controle de Tikrit.
O massacre foi um dos mais graves cometidos pelo EI no Iraque e desencadeou ações de vingança de milícias xiitas contra tribos sunitas, a quem acusaram de apoiar os jihadistas.
Por este massacre, o mesmo tribunal também condenou em julho à pena de morte outras 24 pessoas, integrantes do EI que foram detidos pelas autoridades iraquianas em diferentes pontos do país.