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Justiça decide se acusado de Boston aguardará em liberdade

Procuradores concordaram em permitir que jovem acusado de mentir para agentes do FBI, na investigação sobre o atentado em Boston, aguarde julgamento em liberdade

Phillipos, de Cambridge, Estado de Massachusetts, está sendo acusado de ter prestado falso depoimento a agentes do FBI que investigam o atentado em Boston (Jessica Rinaldi/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2013 às 16h40.

Boston - Procuradores dos EUA concordaram em permitir que um jovem acusado de mentir para agentes do FBI, na investigação sobre o atentado em Boston , aguarde julgamento em liberdade, segundo informações de uma corte local nesta segunda-feira.

Advogados de defesa de Robel Phillipos, de 19 anos, e os promotores do caso planejam pedir à juíza Marianne Bowler permissão para que ele aguarde o julgamento em liberdade, sob estritas condições.

O tribunal ainda não deu seu parecer à petição conjunta. Phillipos deverá se apresentar a uma audiência na corte às 13h (16h em Brasília).

Após extensas consultas, os advogados e promotores concordaram em que Phillipos poderia aguardar o julgamento em prisão domiciliar, sob custódia, de acordo com informações da corte. Ele usaria um bracelete eletrônico com monitoramento por GPS e seria estipulado pagamento de fiança de 100 mil dólares para garantir que compareça às sessões do tribunal.

Phillipos, de Cambridge, Estado de Massachusetts, está sendo acusado de ter prestado falso depoimento a agentes do FBI que investigam o atentado de 15 de abril, na linha de chegada da maratona de Boston, no qual foram mortas três pessoas e 264 ficaram feridas.

A defesa argumentou que ele não representa risco, não tem antecedentes criminais e pode rebater as alegações do FBI de que interferiu na investigação. Em documentos de apoio apresentados à corte, o rapaz é descrito como o filho prestativo de um funcionário do serviço social.

Na semana passada, as autoridades norte-americanas acusaram Phillipos e dois estudantes do Cazaquistão, também de 19 anos, de interferir na investigação enquanto a polícia perseguia os irmãos Tamerlan e Dzhokhar Tsarnaev, responsabilizados pelo atentado.

Os três adolescentes são descritos como amigos da faculdade de Dzhokhar Tsarnaev, de 19 anos, que sobreviveu à caçada policial e se recupera de ferimentos.


As autoridades acusam Azamat Tazhayakov e Dias Kadyrbayev, do Cazaquistão, de conspirar para obstruir a Justiça por terem removido do quarto de Tsarnaev uma mochila contendo fogos de artifício.

Os advogados de Phillipos ressaltaram que ele não está sendo acusado de retirar ou modificar provas, mas de mentir às autoridades sobre a conduta de seus amigos.

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Advogados de defesa de Robel Phillipos, de 19 anos, e os promotores do caso planejam pedir à juíza Marianne Bowler permissão para que ele aguarde o julgamento em liberdade, sob estritas condições.

O tribunal ainda não deu seu parecer à petição conjunta. Phillipos deverá se apresentar a uma audiência na corte às 13h (16h em Brasília).

Após extensas consultas, os advogados e promotores concordaram em que Phillipos poderia aguardar o julgamento em prisão domiciliar, sob custódia, de acordo com informações da corte. Ele usaria um bracelete eletrônico com monitoramento por GPS e seria estipulado pagamento de fiança de 100 mil dólares para garantir que compareça às sessões do tribunal.

Phillipos, de Cambridge, Estado de Massachusetts, está sendo acusado de ter prestado falso depoimento a agentes do FBI que investigam o atentado de 15 de abril, na linha de chegada da maratona de Boston, no qual foram mortas três pessoas e 264 ficaram feridas.

A defesa argumentou que ele não representa risco, não tem antecedentes criminais e pode rebater as alegações do FBI de que interferiu na investigação. Em documentos de apoio apresentados à corte, o rapaz é descrito como o filho prestativo de um funcionário do serviço social.

Na semana passada, as autoridades norte-americanas acusaram Phillipos e dois estudantes do Cazaquistão, também de 19 anos, de interferir na investigação enquanto a polícia perseguia os irmãos Tamerlan e Dzhokhar Tsarnaev, responsabilizados pelo atentado.

Os três adolescentes são descritos como amigos da faculdade de Dzhokhar Tsarnaev, de 19 anos, que sobreviveu à caçada policial e se recupera de ferimentos.


As autoridades acusam Azamat Tazhayakov e Dias Kadyrbayev, do Cazaquistão, de conspirar para obstruir a Justiça por terem removido do quarto de Tsarnaev uma mochila contendo fogos de artifício.

Os advogados de Phillipos ressaltaram que ele não está sendo acusado de retirar ou modificar provas, mas de mentir às autoridades sobre a conduta de seus amigos.

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