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França decide prender 5 cúmplices do terrorista de Nice

Justiça da França anunciou decisão de prender cinco cúmplices do autor do atentado terrorista de Nice


	Ataque em Nice: três dos cúmplices foram detidos por terem fornecido armas ao terrorista Mohammed Bouhlel
 (Reuters)

Ataque em Nice: três dos cúmplices foram detidos por terem fornecido armas ao terrorista Mohammed Bouhlel (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2016 às 07h13.

Paris - Os cinco detidos por supostamente terem colaborado com o autor do atentado em Nice (França), na semana passada, foram presos na noite de quinta-feira após serem acusados de terrorismo, informou nesta sexta-feira a Promotoria.

Três dos detidos, Ramzy A., Choukri C. e Mohammed Oualid G., foram acusados de cumplicidade e tentativa de homicídio terrorista e cumplicidade em tentativa de assassinato terrorista de pessoas depositárias de autoridade pública, em especial a polícia, afirma a Promotoria.

Ramzy A., da mesma forma que um casal de albaneses que respondem pelos nomes de Artan H. e Enkeldja Z., foram acusados por violação da legislação de armas, ou seja, por ter fornecido ao terrorista Mohammed Bouhlel a pistola que utilizou contra os policiais que tentavam detê-lo e que conseguiram matá-lo.

O promotor de Paris, François Molins, informou ontem que "as investigações confirmaram não só o caráter premeditado (do ataque), mas também que (Bouhlel) se tinha beneficiado de ajuda de cúmplices na preparação e execução de seu ato criminoso".

"Mohammed Bouhlel tinha preparado e amadurecido seu ato criminoso vários meses antes", insistiu Molins, que para ilustrar mostrou algumas imagens que guardava em seu móvel, entre elas os fogos de artifício em Nice durante a Festa Nacional do ano passado.

Também havia mensagens cruzados entre Mohammed Oualid G. e o autor do massacre que refletem a ideologia jihadista que compartilhavam.

Por outro lado, o presidente francês, François Hollande, se reúne a partir das 10h (hora local) com um conselho restringido de segurança e defesa para analisar as consequências do atentado. EFE

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