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Justiça arquiva investigação contra Lionel Messi

A juíza baseia sua resolução no depoimento como testemunha do organizador desses jogos, o argentino Guillermo Javier Marín

O jogador argentino Lionel Messi: Marín esclareceu que nunca pagou a Messi nem à fundação (David Ramos/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 12h52.

Barcelona - Uma juíza de Barcelona arquivou a causa para investigar se Lionel Messi cometeu fraude fiscal com a arrecadação dos seis jogos beneficentes dos quais participou entre 2012 e 2013 em várias cidades do mundo, ao concluir que o jogador não recebeu dinheiro para disputá-las.

Em um auto, a titular do juizado de instrução número 24 da cidade espanhola define o arquivamento provisório da causa sobre a atuação de Messi e de sua fundação ao não encontrar indícios de fraude à Fazenda na participação do argentino nas partidas, divulgadas como Messi e seus amigos contra Resto do Mundo e A Batalha das Estrelas.

A juíza baseia sua resolução no depoimento como testemunha do organizador desses jogos, o argentino Guillermo Javier Marín. Ele garantiu que o atleta participou dos eventos de forma gratuita e que a única compensação que recebeu foi passagens de avião de primeira classe e alojamento.

Em documento, a magistrada destaca que a causa foi aberta devido a um relatório do grupo de lavagem de dinheiro da unidade central operacional da Guarda Civil, sobre uma possível defraudação de impostos por parte da estrela.

Após receber o relatório da Guarda Civil, a juíza advertiu que não seria fácil concluir que Messi e sua fundação participaram de algum fato passível de punição. Por isso, antes de intimar o atacante, preferiu ouvir o depoimento do organizador.

Segundo relato da juíza no auto, em seu depoimento "extenso e detalhado", Marín esclareceu que nunca pagou a Messi nem à fundação, nos quais, ao contrário, houve perda de dinheiro.

O organizador também detalhou que pagou dinheiro apenas a alguns participantes das partidas, que, de acordo com a magistrada, têm baixo potencial econômico. A maioria, porém, recebeu apenas transporte e hospedagem.

A juíza ressalta que dos US$ 6,8 milhões que o organizador recebeu dos promotores locais para a realização dos seis amistosos - em Cancún, Bogotá, Miami, Medellín, Lima e Chicago -, o importe era duramente reduzido para custear "elevadas despesas de aproximadamente 80 pessoas que participavam de tais eventos".

Com essa situação, o sétimo jogo, previsto para ocorrer em Los Angeles, teve de ser cancelada, já que o promotor local não cumpriu compromissos estabelecidos com os atletas.

Na visão da juíza, o depoimento de Marín foi coerente, o que faz deduzir que o fato de aparecer o nome de Messi em algumas transferências recebidas de promotores locais obedece a "meros efeitos de facilitar a identificação do conceito/evento que as motivou".

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Em um auto, a titular do juizado de instrução número 24 da cidade espanhola define o arquivamento provisório da causa sobre a atuação de Messi e de sua fundação ao não encontrar indícios de fraude à Fazenda na participação do argentino nas partidas, divulgadas como Messi e seus amigos contra Resto do Mundo e A Batalha das Estrelas.

A juíza baseia sua resolução no depoimento como testemunha do organizador desses jogos, o argentino Guillermo Javier Marín. Ele garantiu que o atleta participou dos eventos de forma gratuita e que a única compensação que recebeu foi passagens de avião de primeira classe e alojamento.

Em documento, a magistrada destaca que a causa foi aberta devido a um relatório do grupo de lavagem de dinheiro da unidade central operacional da Guarda Civil, sobre uma possível defraudação de impostos por parte da estrela.

Após receber o relatório da Guarda Civil, a juíza advertiu que não seria fácil concluir que Messi e sua fundação participaram de algum fato passível de punição. Por isso, antes de intimar o atacante, preferiu ouvir o depoimento do organizador.

Segundo relato da juíza no auto, em seu depoimento "extenso e detalhado", Marín esclareceu que nunca pagou a Messi nem à fundação, nos quais, ao contrário, houve perda de dinheiro.

O organizador também detalhou que pagou dinheiro apenas a alguns participantes das partidas, que, de acordo com a magistrada, têm baixo potencial econômico. A maioria, porém, recebeu apenas transporte e hospedagem.

A juíza ressalta que dos US$ 6,8 milhões que o organizador recebeu dos promotores locais para a realização dos seis amistosos - em Cancún, Bogotá, Miami, Medellín, Lima e Chicago -, o importe era duramente reduzido para custear "elevadas despesas de aproximadamente 80 pessoas que participavam de tais eventos".

Com essa situação, o sétimo jogo, previsto para ocorrer em Los Angeles, teve de ser cancelada, já que o promotor local não cumpriu compromissos estabelecidos com os atletas.

Na visão da juíza, o depoimento de Marín foi coerente, o que faz deduzir que o fato de aparecer o nome de Messi em algumas transferências recebidas de promotores locais obedece a "meros efeitos de facilitar a identificação do conceito/evento que as motivou".

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