Junta militar e oposição fazem acordo na Guiné Bissau
Serão realizadas eleições depois de um período de transição de dois anos
Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2012 às 08h35.
Bissau - A junta militar e os principais partidos da oposição da Guiné-Bissau chegaram a um acordo nesta quarta-feira para que sejam realizadas eleições depois de um período de transição de dois anos.
Este acordo, anunciado à imprensa, confirma a dissolução das instituições, depois do golpe de Estado de 12 de abril e a criação de um "Conselho Nacional de Transição" que deverá nomear um presidente e um governo provisório.
O Exército voltará aos quartéis depois de um "novo presidente" ser nomeado, informaram fontes que participaram das conversas.
"Fica dissolvida a Assembleia Nacional, ficam destituídos o presidente e o governo", disseram as fontes. Por outro lado, "é mantida a estrutura hierárquica do Exército".
Os principais líderes da oposição na Guiné-Bissau tinham se distanciado na segunda-feira dos autores do golpe de Estado de 12 de abril, enquanto aumentava a pressão internacional contra os golpistas.
O golpe de Estado aconteceu pouco mais de duas semanas após o segundo turno das eleições presidenciais, no dia 29 de abril, entre Carlos Gomes Junior e Kumba Yala, que se negou a participar alegando "fraudes massivas" no primeiro turno.
Bissau - A junta militar e os principais partidos da oposição da Guiné-Bissau chegaram a um acordo nesta quarta-feira para que sejam realizadas eleições depois de um período de transição de dois anos.
Este acordo, anunciado à imprensa, confirma a dissolução das instituições, depois do golpe de Estado de 12 de abril e a criação de um "Conselho Nacional de Transição" que deverá nomear um presidente e um governo provisório.
O Exército voltará aos quartéis depois de um "novo presidente" ser nomeado, informaram fontes que participaram das conversas.
"Fica dissolvida a Assembleia Nacional, ficam destituídos o presidente e o governo", disseram as fontes. Por outro lado, "é mantida a estrutura hierárquica do Exército".
Os principais líderes da oposição na Guiné-Bissau tinham se distanciado na segunda-feira dos autores do golpe de Estado de 12 de abril, enquanto aumentava a pressão internacional contra os golpistas.
O golpe de Estado aconteceu pouco mais de duas semanas após o segundo turno das eleições presidenciais, no dia 29 de abril, entre Carlos Gomes Junior e Kumba Yala, que se negou a participar alegando "fraudes massivas" no primeiro turno.