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Juncker diz que não há razões para queda da qualificação francesa

A agência lançou na segunda-feira um novo aviso ao país sobre um possível rebaixamento de sua nota AAA, caso persistam os altos custos de financiamento de sua dívida

Jean-Claude Juncker: 'não acho que a qualificação da França vá ser rebaixada. Não há razões para isso' (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2011 às 11h04.

Luxemburgo - O presidente do Eurogrupo e primeiro-ministro de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, disse nesta terça-feira que não há razão para a nota da dívida da França ser rebaixada pelas agências de classificação de risco.

'Não acho que a qualificação da França vá ser rebaixada. Não há razões para isso', declarou Juncker em entrevista coletiva com seu colega grego, Lucas Papademos.

A agência Moody's lançou na segunda-feira um novo aviso à França sobre um possível rebaixamento de sua qualificação de máxima qualidade AAA, caso persistam os altos custos de financiamento de sua dívida, unidos às perspectivas econômicas, que foram as piores ultimamente.

As taxas de juros dos bônus franceses a dez anos aumentaram mais de 50 pontos básicos desde o início de novembro perante as crescentes pressões sobre a dívida dos países periféricos da zona do euro, mas se mantém ainda muito abaixo dos níveis de outros países, como a Espanha e a Itália.

Sobre a crise da dívida soberana na Europa, Juncker evitou fazer referência à atuação do Banco Central Europeu (BCE), muito criticada por alguns analistas por se concentrar unicamente em controlar a inflação e não atacar os problemas de dívida com a compra em massa de títulos daqueles países cujos juros dispararam.

'Acho que o presidente do Eurogrupo não deve dar lições públicas sobre gestão de bancos centrais', disse Juncker.

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'Não acho que a qualificação da França vá ser rebaixada. Não há razões para isso', declarou Juncker em entrevista coletiva com seu colega grego, Lucas Papademos.

A agência Moody's lançou na segunda-feira um novo aviso à França sobre um possível rebaixamento de sua qualificação de máxima qualidade AAA, caso persistam os altos custos de financiamento de sua dívida, unidos às perspectivas econômicas, que foram as piores ultimamente.

As taxas de juros dos bônus franceses a dez anos aumentaram mais de 50 pontos básicos desde o início de novembro perante as crescentes pressões sobre a dívida dos países periféricos da zona do euro, mas se mantém ainda muito abaixo dos níveis de outros países, como a Espanha e a Itália.

Sobre a crise da dívida soberana na Europa, Juncker evitou fazer referência à atuação do Banco Central Europeu (BCE), muito criticada por alguns analistas por se concentrar unicamente em controlar a inflação e não atacar os problemas de dívida com a compra em massa de títulos daqueles países cujos juros dispararam.

'Acho que o presidente do Eurogrupo não deve dar lições públicas sobre gestão de bancos centrais', disse Juncker.

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