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Julgamento de Mursi é adiado para 1º de fevereiro

O ex-líder do Egito não compareceu à audiência desta quarta-feira devido ao mau tempo

Mohamed Mursi: ele é acusado de instigar o assassinato de manifestantes (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 07h52.

Cairo -O tribunal onde o presidente deposto do Egito Mohamed Mursi está sendo julgado adiou para 1º de fevereiro a segunda audiência do caso devido ao não comparecimento do ex-líder, informaram meios de comunicações estatais.

Mursi é acusado de instigar o assassinato de manifestantes. O presidente deposto não pode ser levado da prisão de Burg al Arab, em Alexandria, para a Academia de Polícia, nos arredores do Cairo, devido ao mau tempo, o que impediu a decolagem do helicóptero no qual seria transportado.

Além de Mursi, serão julgados outros quatorze dirigentes da Irmandade Muçulmana, entre os quais se destacam o vice-presidente do Partido Liberdade e Justiça (PLJ) -braço político da Irmandade-, Esam el Arian, e um dos membro de seu Executivo, Mohamed Beltagui.

O restante dos acusados chegaram em veículos blindados à Academia de Polícia, nos arredores da capital, vindos da prisão cairota de Tora, e esperaram no interior do local até que foi anunciado o adiamento da audiência.

Todos eles são acusados por suposto envolvimento na morte de manifestantes e nos incidentes ocorridos nos arredores do palácio presidencial de Itihadiya em 5 de dezembro de 2012.


O Ministério do Interior iniciou um plano de segurança que inclui o desdobramento de milhares de policiais em torno ao local do julgamento, onde também estão sendo realizados a audiências do caso do ex-presidente Hosni Mubarak, e em todas as estradas de acesso.

Apesar disso, centenas de manifestantes saíram às ruas em diferentes cidades do Egito, onde estão sendo registrados incidentes e enfrentamentos com a polícia.

No bairro de Cidade Nasser, no Cairo, os simpatizantes de Mursi incendiaram um veículo policial, segundo fontes de segurança, depois que agentes antidistúrbios os impediram de seguir para uma marcha que iria para a Academia de Polícia.

Em Asiut, um policial ficou ferido e onze estudantes foram detidos após enfrentamentos na sede da universidade de Al-Azhar, segundo a televisão estatal.

Não se trata do único caso pelo qual está sendo julgado Mursi, que deverá responder também perante a justiça por revelar informação secreta para países e organizações estrangeiras, como o Hamas, e por fugir de prisão durante a revolução de janeiro de 2011.

Por este último caso, o ex-presidente egípcio será julgado, junto a outras 130 pessoas, em 28 de janeiro no Tribunal Penal do Cairo.

*Atualização às 08h52 do dia 08/01/2014

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Cairo -O tribunal onde o presidente deposto do Egito Mohamed Mursi está sendo julgado adiou para 1º de fevereiro a segunda audiência do caso devido ao não comparecimento do ex-líder, informaram meios de comunicações estatais.

Mursi é acusado de instigar o assassinato de manifestantes. O presidente deposto não pode ser levado da prisão de Burg al Arab, em Alexandria, para a Academia de Polícia, nos arredores do Cairo, devido ao mau tempo, o que impediu a decolagem do helicóptero no qual seria transportado.

Além de Mursi, serão julgados outros quatorze dirigentes da Irmandade Muçulmana, entre os quais se destacam o vice-presidente do Partido Liberdade e Justiça (PLJ) -braço político da Irmandade-, Esam el Arian, e um dos membro de seu Executivo, Mohamed Beltagui.

O restante dos acusados chegaram em veículos blindados à Academia de Polícia, nos arredores da capital, vindos da prisão cairota de Tora, e esperaram no interior do local até que foi anunciado o adiamento da audiência.

Todos eles são acusados por suposto envolvimento na morte de manifestantes e nos incidentes ocorridos nos arredores do palácio presidencial de Itihadiya em 5 de dezembro de 2012.


O Ministério do Interior iniciou um plano de segurança que inclui o desdobramento de milhares de policiais em torno ao local do julgamento, onde também estão sendo realizados a audiências do caso do ex-presidente Hosni Mubarak, e em todas as estradas de acesso.

Apesar disso, centenas de manifestantes saíram às ruas em diferentes cidades do Egito, onde estão sendo registrados incidentes e enfrentamentos com a polícia.

No bairro de Cidade Nasser, no Cairo, os simpatizantes de Mursi incendiaram um veículo policial, segundo fontes de segurança, depois que agentes antidistúrbios os impediram de seguir para uma marcha que iria para a Academia de Polícia.

Em Asiut, um policial ficou ferido e onze estudantes foram detidos após enfrentamentos na sede da universidade de Al-Azhar, segundo a televisão estatal.

Não se trata do único caso pelo qual está sendo julgado Mursi, que deverá responder também perante a justiça por revelar informação secreta para países e organizações estrangeiras, como o Hamas, e por fugir de prisão durante a revolução de janeiro de 2011.

Por este último caso, o ex-presidente egípcio será julgado, junto a outras 130 pessoas, em 28 de janeiro no Tribunal Penal do Cairo.

*Atualização às 08h52 do dia 08/01/2014

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