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Julgamento de Mladic é suspenso por erros da promotoria

Segundo juiz, o julgamento será retomado "o mais rápido possível"

Ratko Mladic acompanha o início do julgamento na quarta-feira (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2012 às 09h08.

Bruxelas - O julgamento contra o ex-general Ratko Mladic no Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII) foi suspenso nesta quinta-feira sem data para ser retomado, devido aos "erros" da promotoria, anunciou no final da sessão o juiz Alphons Orie.

A promotoria "cometeu erros na apresentação de documentos relevantes", assinalou Orie ao finalizar as alegações iniciais do ministério fiscal, que se centrou em provar a responsabilidade criminal direta do acusado no massacre de Srebrenica, no qual morreram quase oito mil bósnios muçulmanos.

"Devemos avaliar os efeitos" desses erros, assinalou o juiz, que finalizou sua declaração dizendo que o julgamento será retomado "o mais rápido possível".

Até agora, estava previsto para o dia 29 de maio a data da retomada do julgamento.

Na sessão de hoje, os promotores Peter McCloskey e Dermont Groome prosseguiram com as alegações iniciais que começaram ontem, na primeira audiência do julgamento.

A promotoria fez um primeiro resumo probatório dos fatos, já que o desfile de testemunhos e provas, mais de 400, deverá iniciar-se no reatamento do julgamento, quando também se dará voz à defesa de Mladic, acusado de crimes de guerra, lesa-humanidade e genocídio.

Os promotores usaram provas audiovisuais, de capturas de mensagens de rádio e outros documentos e testemunhas para provar que Mladic "planejou, instigou e ordenou o genocídio", como assinalou Groome em sua declaração final.

O juiz Orie já havia alertado ontem dos possíveis atrasos que poderia acarretar para a preparação da defesa a demora na apresentação das provas por parte da promotoria.

O início do julgamento do Açougueiro dos Bálcãs acontece 12 meses após sua detenção e 17 anos depois que o tribunal publicou em 1995 a primeira acusação contra ele e 20 anos depois do início da guerra na Bósnia.

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A promotoria "cometeu erros na apresentação de documentos relevantes", assinalou Orie ao finalizar as alegações iniciais do ministério fiscal, que se centrou em provar a responsabilidade criminal direta do acusado no massacre de Srebrenica, no qual morreram quase oito mil bósnios muçulmanos.

"Devemos avaliar os efeitos" desses erros, assinalou o juiz, que finalizou sua declaração dizendo que o julgamento será retomado "o mais rápido possível".

Até agora, estava previsto para o dia 29 de maio a data da retomada do julgamento.

Na sessão de hoje, os promotores Peter McCloskey e Dermont Groome prosseguiram com as alegações iniciais que começaram ontem, na primeira audiência do julgamento.

A promotoria fez um primeiro resumo probatório dos fatos, já que o desfile de testemunhos e provas, mais de 400, deverá iniciar-se no reatamento do julgamento, quando também se dará voz à defesa de Mladic, acusado de crimes de guerra, lesa-humanidade e genocídio.

Os promotores usaram provas audiovisuais, de capturas de mensagens de rádio e outros documentos e testemunhas para provar que Mladic "planejou, instigou e ordenou o genocídio", como assinalou Groome em sua declaração final.

O juiz Orie já havia alertado ontem dos possíveis atrasos que poderia acarretar para a preparação da defesa a demora na apresentação das provas por parte da promotoria.

O início do julgamento do Açougueiro dos Bálcãs acontece 12 meses após sua detenção e 17 anos depois que o tribunal publicou em 1995 a primeira acusação contra ele e 20 anos depois do início da guerra na Bósnia.

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