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Julgamento de filho de Kadafi é adiado

Saif al-Islam, filho do falecido ditador líbio Muamar Kadhafi, foi a julgamento por "atentar contra a segurança nacional", que foi adiado para dezembro


	Seif al-Islam, filho de Muammar Kadafi: audiência foi adiada para dezembro "para permitir a presença de outros acusados", afirmou um advogado
 (Imed Lamloum/AFP)

Seif al-Islam, filho de Muammar Kadafi: audiência foi adiada para dezembro "para permitir a presença de outros acusados", afirmou um advogado (Imed Lamloum/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 09h34.

Trípoli - Saif al-Islam, filho do falecido ditador líbio Muammar Kadafi, compareceu nesta quinta-feira a um tribunal de Zenten, oeste da Líbia, em um julgamento por "atentar contra a segurança nacional" que foi adiado para dezembro.

"Saif al-Islam Kadhafi compareceu ao tribunal penal de Zenten, que decidiu adiar a audiência para 12 de dezembro para permitir a presença de outros acusados", afirmou um advogado.

Saif al-Islam Kadhafi também deveria comparecer a Trípoli nesta quinta-feira ao lado de outras autoridades do antigo regime para outro processo relacionado com a repressão da revolta de 2011.

Mas até o momento não foi informado se ele será levado para a capital líbia, já que está detido em Zenten por ex-rebeldes que o capturaram em novembro de 2011 no sul do país.

O procurador-geral líbio anunciou na quarta-feira à noite que ordenou a transferência.

As autoridades de transição do país norte-africano tentaram negociar várias vezes, em vão, a transferência do filho da Kadhafi à capital, mas afirmam regularmente que Saif al-Islam está detido em um centro penitenciário sob a autoridade estatal.

O ex-diretor do serviço de inteligência Abdallah al-Senusi e o ex-primeiro-ministro Baghdadi al-Mahmudi estão entre as 30 pessoas envolvidas no julgamento de Trípoli.

Alguns observadores estrangeiros consideram este processo um desafio de Trípoli ao Tribunal Penal Internacional (TPI), já que tanto Saif al-Islam como Senusi são objetos de ordens de detenção internacionais do TPI, que os considera suspeitos de crimes contra a humanidade.

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