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Juíza libanesa pede pena de morte para 106 jihadistas

Dos acusados, 77 estão sob custódia e 29 estão foragidos


	Condenados: dos acusados, 77 estão sob custódia e 29 estão foragidos
 (Getty Images)

Condenados: dos acusados, 77 estão sob custódia e 29 estão foragidos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2016 às 14h07.

Uma juíza militar libanesa pediu nesta quarta-feira a pena de morte para 106 pessoas, a maioria sírias, envolvidas em combates entre grupos jihadistas e o exército libanês em 2014, informou uma fonte judicial.

A juíza Najat Abu Shakra, de um tribunal de instrução, acusou 73 sírios, 32 libaneses e um palestino pertencentes a "organizações terroristas" que em agosto de 2014 atacaram Aarsal, perto da fronteira com a Síria, informou a fonte à AFP.

Dos acusados, 77 estão sob custódia e 29 estão foragidos, entre eles o "emir" da Frente al-Nosra na região de Qalamun, localizada entre os dois países, conhecido sob o pseudônimo de Malek al-Tali.

Trinta soldados e policiais libaneses foram sequestrados em agosto de 2014 em Aarsal após violentos confrontos entre o grupo Estado Islâmico (EI) e a Frente al-Nosra (o ramo sírio da Al-Qaeda).

Quatro reféns foram executados por um dos lados. A Al-Nosra negociou em dezembro passado a troca de 16 reféns por quatro islamitas presos no Líbano, enquanto nove soldados permanecem nas mãos do EI.

O Líbano já recebeu mais de um milhão de refugiados desde a eclosão da guerra civil na Síria, em 2011. Seu território foi palco de vários ataques e seu exército entra em confronto frequente com grupos jihadistas.

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