Juiz da Vara do Trabalho tenta negociar greve em Belo Monte
Na manhã de hoje houve um protesto na região do Rio Xingu promovido pelos grevistas, que decidiram manter a paralisação
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2012 às 13h34.
Brasília – O juiz Luiz Antônio Nobre Brito, da Vara do Trabalho de Altamira (no Pará), comanda hoje (26) à tarde uma audiência com os representantes do Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada (Sintrapav) na tentativa de encerrar o impasse causado pela greve que começou dia 23. Ontem (25), o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região considerou a paralisação ilegal.
Na manhã de hoje houve um protesto na região do Rio Xingu promovido pelos grevistas, que decidiram manter a paralisação. Na liminar de ontem, o desembargador Georgenor de Souza Franco Filho foi favorável à ação movida pelo CCBM e determinou a volta imediata ao trabalho no canteiro de obras da usina hidrelétrica - que está sendo construída no Rio Xingu, no Pará - sob pena de multa de R$ 200 mil por dia por descumprimento da decisão. Para o desembargador, a paralisação feita pelo Sintrapav "constitui-se abuso do direto de greve".
O movimento completa hoje três dias. Os trabalhadores reivindicam reajuste do vale-alimentação - dos atuais R$ 95 para R$ 300 - e a redução do período entre as baixadas [folga dada aos trabalhadores para que visitem suas famílias em outros estados]. Para o consórcio, as reivindicações ocorrem fora do período da data-base, em novembro.
Brasília – O juiz Luiz Antônio Nobre Brito, da Vara do Trabalho de Altamira (no Pará), comanda hoje (26) à tarde uma audiência com os representantes do Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada (Sintrapav) na tentativa de encerrar o impasse causado pela greve que começou dia 23. Ontem (25), o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região considerou a paralisação ilegal.
Na manhã de hoje houve um protesto na região do Rio Xingu promovido pelos grevistas, que decidiram manter a paralisação. Na liminar de ontem, o desembargador Georgenor de Souza Franco Filho foi favorável à ação movida pelo CCBM e determinou a volta imediata ao trabalho no canteiro de obras da usina hidrelétrica - que está sendo construída no Rio Xingu, no Pará - sob pena de multa de R$ 200 mil por dia por descumprimento da decisão. Para o desembargador, a paralisação feita pelo Sintrapav "constitui-se abuso do direto de greve".
O movimento completa hoje três dias. Os trabalhadores reivindicam reajuste do vale-alimentação - dos atuais R$ 95 para R$ 300 - e a redução do período entre as baixadas [folga dada aos trabalhadores para que visitem suas famílias em outros estados]. Para o consórcio, as reivindicações ocorrem fora do período da data-base, em novembro.