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Judeus etíopes voltam a protestar contra discriminação

Cerca de 500 israelenses de origem etíope protestaram em Tel Aviv para mostrar sua rejeição ao racismo e à discriminação

Protesto de israelenses de origem etíope em Tel Aviv, Israel, contra o racismo e a discriminação (Baz Ratner/Files/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2015 às 16h43.

Jerusalém - Cerca de 500 israelenses de origem etíope se manifestaram nesta segunda-feira no centro de Tel Aviv para mostrar mais uma vez sua rejeição ao racismo e à discriminação no país.

Apesar de organizadores e participantes terem ressaltado o caráter pacífico da manifestação, a polícia israelense montou um grande esquema de segurança para evitar a repetição de enfrentamentos como os que ocorreram há duas semanas, informou o jornal "Haaretz".

O maior dos distúrbios aconteceu em Tel Aviv, onde mais de 60 pessoas ficaram feridas, em sua maioria policiais, e 43 foram detidas em um grande manifestação que sucedeu dias de tensões entre os judeus etíopes e as forças de segurança.

A origem destes incidentes remonta ao último dia 26 de abril com a divulgação pela internet de um vídeo caseiro no qual dois policiais brancos detém violentamente um emigrante etíope na cidade de Holón.

Os cidadãos israelenses de origem etíope denunciam que são alvo de racismo e discriminação da sociedade na qual vivem há 30 anos, e com este novo protesto quiseram lembrar às autoridades que o problema não foi resolvido, apesar da redução da tensão.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se comprometeu a destinar verbas orçamentárias especiais orientadas a resolver os problemas que afetam de maneira muito particular os etíopes, entre eles, a pobreza, o desemprego e o alcoolismo.

Nesse sentido, o escritório do primeiro-ministro anunciou hoje a intenção do novo governo de discutir amanhã a criação de um comitê ministerial que facilite a integração dos cerca de 100.000 israelenses de origem etíope que vivem no país.

Segundo a lenda mais romântica, a maioria dos judeus etíopes são descendentes do amor entre o rei judeu Salomão e a rainha etíope de Sabá.

A teoria mais aceita, no entanto, afirma que esses judeus chegaram à região há 2.500 anos, vindos do Egito, seguindo o curso do rio Nilo até uma de suas nascentes, no lago Tana, perto da cidade de Gonder.

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Jerusalém - Cerca de 500 israelenses de origem etíope se manifestaram nesta segunda-feira no centro de Tel Aviv para mostrar mais uma vez sua rejeição ao racismo e à discriminação no país.

Apesar de organizadores e participantes terem ressaltado o caráter pacífico da manifestação, a polícia israelense montou um grande esquema de segurança para evitar a repetição de enfrentamentos como os que ocorreram há duas semanas, informou o jornal "Haaretz".

O maior dos distúrbios aconteceu em Tel Aviv, onde mais de 60 pessoas ficaram feridas, em sua maioria policiais, e 43 foram detidas em um grande manifestação que sucedeu dias de tensões entre os judeus etíopes e as forças de segurança.

A origem destes incidentes remonta ao último dia 26 de abril com a divulgação pela internet de um vídeo caseiro no qual dois policiais brancos detém violentamente um emigrante etíope na cidade de Holón.

Os cidadãos israelenses de origem etíope denunciam que são alvo de racismo e discriminação da sociedade na qual vivem há 30 anos, e com este novo protesto quiseram lembrar às autoridades que o problema não foi resolvido, apesar da redução da tensão.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se comprometeu a destinar verbas orçamentárias especiais orientadas a resolver os problemas que afetam de maneira muito particular os etíopes, entre eles, a pobreza, o desemprego e o alcoolismo.

Nesse sentido, o escritório do primeiro-ministro anunciou hoje a intenção do novo governo de discutir amanhã a criação de um comitê ministerial que facilite a integração dos cerca de 100.000 israelenses de origem etíope que vivem no país.

Segundo a lenda mais romântica, a maioria dos judeus etíopes são descendentes do amor entre o rei judeu Salomão e a rainha etíope de Sabá.

A teoria mais aceita, no entanto, afirma que esses judeus chegaram à região há 2.500 anos, vindos do Egito, seguindo o curso do rio Nilo até uma de suas nascentes, no lago Tana, perto da cidade de Gonder.

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