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Jovem de 16 anos morre durante nova manifestação na Venezuela

A morte do adolescente seguiu a de um homem de 30 anos, que também ocorreu em circunstâncias não divulgadas, no estado de Mérida

Morte: eleva para dois o número de vítimas durante nova rodada de protestos contra o governo (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Morte: eleva para dois o número de vítimas durante nova rodada de protestos contra o governo (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de julho de 2017 às 06h47.

Caracas- Um adolescente de 16 anos morreu na quarta-feira em Caracas no primeiro dia de uma greve nacional de 48 horas convocadas pela oposição venezuelana, subindo para dois o número de mortos na nova rodada de protestos contra o governo.

A Promotoria 104 da Área Metropolitana de Caracas "investiga a morte de um adolescente de 16 anos que ficou ferido durante manifestação em Petare, neste dia 26 de julho", diz o Ministério Público venezuelano, em sua conta no Twitter.

A fonte oficial não deu mais detalhes da morte ocorrida na noite de quarta, no bairro de Petare, uma das favelas maiores da América Latina.

A morte do adolescente seguiu a de um homem de 30 anos, que também ocorreu em circunstâncias não divulgadas, no estado de Mérida.

Com as duas mortes, em manifestações separadas no marco da greve geral de 48 horas convocadas contra o governo do presidente Nicolás Maduro, sobe para 102 o número de mortos na onda de protestos que sacode a Venezuela há quase quatro meses.

O prefeito de Mérida, Carlos García, relatou a morte em sua jurisdição, através do Twitter, e atribuiu a responsabilidade aos agentes da polícia encarregados de conter as manifestações.

Henrique Capriles, candidato da oposição nas duas últimas eleições presidenciais e governador do estado de Miranda, onde está localizada a cidade de Petare, disse que são três e não dois as mortes registradas nesta quarta, mas esta suposta terceira vítima não foi confirmada pela Promotoria.

"Outro jovem assassinado. Hoje são três venezuelanos mortos como consequência de doentia ambição pelo poder" de Maduro, quem "com mortes quer fraude!", escreveu Capriles na mesma rede social, lembrando a eleição dos membros de uma Assembleia Constituinte prevista para o próximo domingo.

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