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Jornalista crítico do chavismo deve depor na Venezuela

Jornalista Nelson Bocaranda foi intimado a comparecer perante as autoridades para se explicar a respeito dos acontecimentos pós-eleitorais do país

Apoiadores do líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, protestaram contra eleição de Nicolás Maduro. (REUTERS/Isaac Urrutia)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2013 às 09h08.

Caracas - A procuradora-geral da Venezuela , Luisa Ortega Días, confirmou nesta sexta-feira que o jornalista Nelson Bocaranda foi intimado a comparecer perante as autoridades para se explicar a respeito dos acontecimentos pós-eleitorais do país. Bocaranda foi apontado como um dos que incitaram a violência por parte dos seguidores de Henrique Capriles. A onda de protestos violentos deixou oito mortos, todos chavistas, logo após a eleição de 14 de abril.

O jornalista, o primeiro a revelar a existência do câncer que matou o presidente Hugo Chávez, é crítico do governo e deve depor como testemunha, segundo a procuradoria. "O Ministério Público arrolou como testemunha Nelson Bocaranda Sardí por fatos ligados aos atos violentos ocorridos depois da eleição de 14 de abril", disse o MP venezuelano, por meio de nota. Em sua conta no Twitter, a procuradora-geral confirmou que intimaria o jornalista.

Também na rede social, Bocaranda manifestou-se e afirmou desconhecer o pedido da Justiça. "Tentarei me informar para descobrir o que tenho de fazer", escreveu.

Mais cedo, a procuradora tinha prometido denunciar um dos "autores intelectuais" dos distúrbios que se seguiram à eleição, na qual Nicolás Maduro venceu Henrique Capriles por 1,5 ponto porcentual. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O jornalista, o primeiro a revelar a existência do câncer que matou o presidente Hugo Chávez, é crítico do governo e deve depor como testemunha, segundo a procuradoria. "O Ministério Público arrolou como testemunha Nelson Bocaranda Sardí por fatos ligados aos atos violentos ocorridos depois da eleição de 14 de abril", disse o MP venezuelano, por meio de nota. Em sua conta no Twitter, a procuradora-geral confirmou que intimaria o jornalista.

Também na rede social, Bocaranda manifestou-se e afirmou desconhecer o pedido da Justiça. "Tentarei me informar para descobrir o que tenho de fazer", escreveu.

Mais cedo, a procuradora tinha prometido denunciar um dos "autores intelectuais" dos distúrbios que se seguiram à eleição, na qual Nicolás Maduro venceu Henrique Capriles por 1,5 ponto porcentual. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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