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Jordanianos venderam armas que CIA enviava a rebeldes sírios

As armas haviam sido enviadas para a Jordânia no âmbito de um programa secreto da CIA para treinar e equipar os rebeldes sírios


	Rebeldes sírios: as armas incluem fuzis de assalto Kalashnikov, morteiros e granadas
 (Ahmed Deeb/AFP)

Rebeldes sírios: as armas incluem fuzis de assalto Kalashnikov, morteiros e granadas (Ahmed Deeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2016 às 14h20.

Funcionários do serviço de inteligência jordaniano roubaram e venderam no mercado negro armas avaliadas em milhões de dólares que a CIA e a Arábia Saudita enviaram para rebeldes sírios, informaram o jornal New York Times e o canal de televisão Al-Jazeera.

As armas haviam sido enviadas para a Jordânia no âmbito de um programa secreto da CIA para treinar e equipar os rebeldes sírios moderados que lutam contra o regime do presidente Bashar al-Asad.

O New York Times e Al-Jazeera, citando funcionários americanos e jordanianos que não tiveram seus nomes revelados, informaram no domingo que algumas dessas armas tinham sido usadas ​​em novembro passado em um tiroteio em um centro de treinamento na polícia em Amã.

Dois americanos, dois jordanianos e um sul-africano foram mortos no ataque. New York Times e Al-Jazeera disseram que o FBI está investigando o caso há meses.

As armas incluem fuzis de assalto Kalashnikov, morteiros e granadas, e agora o mercado negro está inundado com tais armas, informou a imprensa.

Os investigadores não têm certeza do que aconteceu com a maioria das armas, mas muitos suspeitam que um número considerável caiu nas mãos de tribos rurais jordanianas, gangues criminosas ou vendidos em outros países.

O FBI e a CIA não reagiram a essas informações levantadas por estes meios.

O serviço de inteligência saudita e a CIA treinam rebeldes sírios desde 2013.

O treinamento e a entrega de armas têm acontecido na Jordânia, devido à proximidade geográfica com a Síria.

Embora o programa seja secreto, altos funcionários indicaram aos veículos que a CIA treinou milhares de rebeldes nos últimos três anos.

Estes rebeldes haviam feito alguns progressos na luta contra o regime em Damasco até o ano passado, quando a Rússia se envolveu no conflito em apoio a Bashar al-Assad.

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