Mundo

Jogadores do Super Bowl criticam afirmações de Obama

O presidente americano demonstrou receio quanto a segurança no futebol americano, o que levantou críticas por parte de jogadores e técnicos do esporte


	Alex Boone: "não acho que seja mais ou menos perigoso que outros", comentou sobre o futebol americano
 (Stacy Revere/Getty Images)

Alex Boone: "não acho que seja mais ou menos perigoso que outros", comentou sobre o futebol americano (Stacy Revere/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 13h02.

Redação Central - As declarações de Barack Obama sobre seu receio quanto a segurança do futebol americano recebeu rejeição entre os jogadores e técnicos de Baltimore Ravens e San Francisco 49ers, que disputarão neste domingo o XLVII Super Bowl, em Nova Orleans.

"Eu sou um grande fã de futebol, mas eu tenho que dizer, se tivesse um filho, eu teria que pensar muito antes de o deixar jogar futebol", disse Obama em entrevista à revista "The New Republic", em sua edição digital.

O presidente americano afirmou estar de acordo com todos que pedem mudanças no esporte, para evitar lesões. Obama admitiu, no entanto, que elas fariam o futebol americano "um pouco menos emocionante".

O offensive tackle dos 49ers, Alex Boone, admitiu que o esporte é duro, mas não concordou que isso seja exclusividade do futebol americano. "Não acho que seja mais ou menos perigoso que outros", comentou.

Uma das estrelas da reta final desta temporada, o quarterback Joe Flacco, dos Ravens, foi enfático: "É a profissão que escolhemos". O atleta garantiu que nunca foi forçado a jogar e nem que outros profissionais atuem pressionados.

O técnico Jim Harbaugh, do San Francisco, preferiu ser irônico para rebater as declarações de Obama. "Se o presidente pensa desta maneira, haverá um pouco menos de concorrência para Jack (filho do treinador), quando ele crescer", comentou.

A única voz que surgiu em defesa do presidente americano foi o safety Ed Reed, dos Ravens, com 11 anos de experiência na NFL. "Eu gostaria de ajudar no trabalho neste campo (segurança no esporte). Estou de acordo com o presidente Obama. Eu não apoiarei meu filho, embora também não vá sugerir nada, simplesmente direi que já joguei e que não tem porque fazer o mesmo". 

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEsportesFutebolPersonalidadesPolíticosSuper Bowl

Mais de Mundo

Corte Constitucional de Moçambique confirma vitória do partido governista nas eleições

Terremoto de magnitude 6,1 sacode leste de Cuba

Drones sobre bases militares dos EUA levantam preocupações sobre segurança nacional

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA