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JK Rowling e Hugh Grant participam de investigação de escutas

O The News of the World, que foi fechado por conta do escândalo, realizou durante anos, uma espionagem de telefones celulares de famosos

A autora de Harry Potter (foto), o ator britânico e os pais da menina desaparecida Madeleine McCann entrarão no caso como vítimas dos grampos ilegais usados pelo tabloide (Reprodução/Youtube)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 12h52.

Londres - Os pais da menina desaparecida Madeleine McCann, o ator Hugh Grant e a autora da saga Harry Potter, JK Rowling, estarão representados por um advogado na primeira parte da investigação judicial sobre o escândalo das escutas ilegais do jornal britânico The News of the World.

Segundo determinou nesta quarta-feira o juiz Lord Leveson, a cargo da investigação, estas pessoas entrarão no caso como "vítimas" dos grampos ilegais cometidos pelo tabloide, e terão direito a pedir declarações de testemunhas e prestar depoimentos.

Entre outros nomes conhecidos incluídos nesse grupo estão o do ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) Max Mosley e o ex-jogador Paul Gascoigne.

Esta primeira fase da investigação será focada nas práticas realizadas pela imprensa, a cultura e a ética dos meios de comunicação e sua relação com os políticos e a polícia, além de abordar o caso das vítimas.

A segunda parte será aprofundada no caso dos grampos telefônicos praticados pelo jornal, embora esta fase só possa começar depois de terminada a investigação policial em curso, cuja data de conclusão não foi determinada.

A investigação foi solicitada em 13 de julho pelo primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, que prometeu uma exaustiva análise das práticas ilegais do tabloide.

Em julho, o juiz Leveson admitiu que era possível que sua equipe não conseguisse cumprir o prazo de 12 meses estabelecido pelo governo para o fim do trabalho, dada a grande quantidade de detalhes que deverão ser considerados.

O The News of the World, que foi fechado por conta do escândalo, realizou durante anos, aparentemente de forma sistemática, uma espionagem de telefones celulares de famosos, jornalistas e outras pessoas com o objetivo de conseguir reportagens exclusivas.

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Segundo determinou nesta quarta-feira o juiz Lord Leveson, a cargo da investigação, estas pessoas entrarão no caso como "vítimas" dos grampos ilegais cometidos pelo tabloide, e terão direito a pedir declarações de testemunhas e prestar depoimentos.

Entre outros nomes conhecidos incluídos nesse grupo estão o do ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) Max Mosley e o ex-jogador Paul Gascoigne.

Esta primeira fase da investigação será focada nas práticas realizadas pela imprensa, a cultura e a ética dos meios de comunicação e sua relação com os políticos e a polícia, além de abordar o caso das vítimas.

A segunda parte será aprofundada no caso dos grampos telefônicos praticados pelo jornal, embora esta fase só possa começar depois de terminada a investigação policial em curso, cuja data de conclusão não foi determinada.

A investigação foi solicitada em 13 de julho pelo primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, que prometeu uma exaustiva análise das práticas ilegais do tabloide.

Em julho, o juiz Leveson admitiu que era possível que sua equipe não conseguisse cumprir o prazo de 12 meses estabelecido pelo governo para o fim do trabalho, dada a grande quantidade de detalhes que deverão ser considerados.

O The News of the World, que foi fechado por conta do escândalo, realizou durante anos, aparentemente de forma sistemática, uma espionagem de telefones celulares de famosos, jornalistas e outras pessoas com o objetivo de conseguir reportagens exclusivas.

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