Mundo

Jihadistas executam sete reféns em Mossul

Enviado especial dos EUA para coalizão internacional revelou que Exército iraquiano realizará nas próximas semanas ofensiva terrestre contra jihadistas


	Estado Islâmico: as sete pessoas executadas foram sequestradas há meses
 (AFP)

Estado Islâmico: as sete pessoas executadas foram sequestradas há meses (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 15h49.

Mossul (Iraque) - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) executou sete pessoas, sequestradas há meses, nesta quarta-feira, entre elas cinco oficiais do Exército iraquiano na cidade iraquiana de Mossul.

Mohammed Ibrahim al Bayati, presidente da comissão provincial de segurança da província de Ninawa, informou à Agência Efe que essas pessoas levaram tiros em um ato de execução no centro da cidade, tomada pelos jihadistas em junho.

A fonte acrescentou que dois dos oficiais executados tinham a categoria de coronel e explicou que o EI iniciou uma campanha de execuções entre os reféns que permanecem em seu poder devido aos preparativos das forças iraquianas para libertar Mossul.

Al Bayati explicou que as forças iraquianas se preparam com grandes tropas e armas para expulsar os radicais das cidades que ocuparam, incluindo Mossul, palco também de atos de destruição e sabotagem feitos pelos jihadistas contra o patrimônio cultural.

Na segunda-feira, o enviado especial dos Estados Unidos para a coalizão internacional que combate o EI no Iraque e na Síria, John Allen, revelou que o Exército iraquiano realizará nas próximas semanas uma ofensiva terrestre contra os jihadistas, na qual participarão 12 brigadas formadas pela aliança.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIraqueIslamismoMortesSunitasViolência política

Mais de Mundo

Tribunal Supremo da Venezuela convoca Maduro e Urrutia para 'certificar' eleições

Opositora venezuelana María Corina Machado diz estar na 'clandestinidade'

Depois de rompimento diplomático, equipe da Embaixada da Argentina deixa a Venezuela

Maduro diz estar preparando prisões de segurança máxima para manifestantes na Venezuela

Mais na Exame